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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Dia D: 80 anos!

Dia D: o que foi, causas, consequências, desfecho - Mundo Educação

Celebram-se os oitenta anos do "dia D". Ou do "dia mais longo" imortalizado na "sétima arte" pela autoria de Cornelius Ryan, pela produção de Darryl F. Zanuck, pela realização de Ken Annakin, Andrew Marton e Bernhard Wicki, num elenco de luxo, à época, em 1962, constituído por Robert Mitchum, Richard Burton, John Wayne,Rod Steiger e Robert Ryan.

No dia 6 de Junho de 1944, a invasão da França pela Aliados marcou o início do fim do domínio nazi na Europa.
O ataque envolveu milhares de homens, aviões e navios, na maior operação militar alguma vez vista. Era a "
Operação Overlord", mas ficou para a História como "dia D". O dia que lhe mudou o rumo traçado!

Mesmo que esse rumo tivesse começado a mudar na frente oriental, nas batalhas de Moscovo, Estalinegrado, ou Kursk. Ou no norte de África e no Mediterrâneo.

As forças nazis alemãs sabiam do ataque dos aliados, começado a planear um ano antes. Tinham previsto que a entrada na França ocupada fosse feita pelo estreito de Calais, mas aconteceu 300 quilómetros a norte, na praia de Omaha, na costa da Normandia. Onde os primeiros desembarques começaram às 00:25 de 6 de Junho de 1944.

Nem esse efeito surpresa evitou largos milhares de mortos: mais de 10 mil nas forças aliadas (6600 americanos e 3700 britânicos e canadianos) e um número indeterminado de alemães, estimado numa ordem de grandeza muito semelhante.

A paz demoraria ainda mais de um ano, já depois da tragédia nuclear de Hiroshima e Nagasaki ter dizimado, nos primeiros dias de Agosto do ano seguinte, o último aliado de Hitler na mais trágica guerra da História da Humanidade.

II guerra mundial - 75 anos de memória

O fim da II Guerra Mundial

 

Fez ontem 75 anos que a Alemanha nazi anunciou a rendição. Hoje cumprem-se três quartos de século sobre o fim, na Europa, da mais terrível das guerras que o mundo conheceu.

Em 8 de Maio de 1945 foi declarado o fim da II grande guerra no continente europeu. O fim da guerra mesmo, esse tardaria ainda três meses sobre a capitulação nazi. Pouco tempo, mas tempo demais. O suficiente para lhe acrescentar o mais terrível dos horrores da guerra: as bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, e 6 e 9 de Agosto.

O fim chegaria finalmente a 2 de Setembro, com a rendição do Japão. Não tão incondicional como a da Alemanha, mas nem por isso com tão diferentes consequências...

Hoje não se pode festejar. Menos ainda como na icónica fotografia de Times Square, do imigrante alemão Alfred Eisenstaedt!

A fotografia*

Resultado de imagem para estátua o beijo marinheiro

 

 

Hoje vou fazer qualquer coisa verdadeiramente inédita, que não tenha passado pela cabeça de ninguém. Vou mostrar uma fotografia na rádio. Não tenho a certeza que o vá conseguir, mas vou tentar.

Vou, pelo menos, falar dela. De uma fotografia que, sendo das mais reproduzidas – ou partilhadas, como se diz agora – da História, voltou esta semana à ribalta a que de vez em quando regressa. Desta vez pelas piores razões, o que apenas confirma o seu estrelato no mundo fotográfico. Mesmo nas piores razões, encontra sempre motivo para brilhar.

A má razão é a morte. A morte de um senhor chamado George Mendonsa, por acaso, ou talvez não - adivinhava-se ali qualquer coisa - de origem portuguesa. Um luso-descendente. Que, em 1945, jovem marinheiro ao serviço das forças militares americanas no Pacífico mas de folga em Nova Iorque, a passear em Times Square, ao ouvir a notícia do fim da guerra se atirou a uma enfermeira que passava e lhe “arrefinfou” – para quem não pode mostrar a fotografia esta terminologia informal será mesmo a mais adequada – um daqueles beijos de cortar a respiração.

Um foto-jornalista estava ali à mão, não perdeu “o boneco”, e dali saiu uma fotografia que fez História. Esta fotografia que aqui vos mostro, que ganhou fama e deixou famosos a enfermeira, o marinheiro e fotógrafo. Que, no fim de contas, terá sido quem mais saiu a ganhar, mesmo que só a fotografia tenha tido honras de estátua (na foto). Em Sarasota, na Florida.

Nunca, ao longo destes 73 anos, a fotografia levantou qualquer polémica. Dela ficavam a espontaneidade, a euforia, e a oportunidade, mas também o amor e a paz… Ele dissera que tinha bebido uns copos, e que aquilo foi instintivo. Ela, que ele a agarrou e que aquilo não fora um beijo, fora uma forma de dizer que “graças a Deus a guerra acabou”…

Hoje, 73 anos depois, ninguém já vê isso na fotografia. Garanto-vos que a fotografia é a mesma, mesmo que isto seja a rádio, e que eu a não possa mostrar aqui… Como não posso também mostrar as bonitas pernas da estátua grafitadas de vermelho com a inscrição "Me Too".

 

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Isto é História

Resultado de imagem para morreu o marinheiro do beijo

 

 

É uma das fotografias mais reproduzidas da História, esta captada pela lente do foto-jornalista Alfred Eisenstaedt para a revista Life, em 1945. E retrata um dos beijos mais icónicos, mesmo o mais famoso dos beijos -se Hollywood der licença -, a assinalar o fim de II Guerra Mundial.

Está hoje no topo da actualidade pela notícia da morte do marinheiro que deixou famoso. Chamava-se George Mendonsa, e era luso-descendente. Mas também o poderia estar pela simples razão que, hoje, nunca teria deixado ninguém famoso.

A guerra tinha acabado. E - contou ele - chegado a Times Square, viu uma enfermeira. E, como tinha bebido um bocado... Foi instintivo... "De repente, um marinheiro agarrou-me"- contaria ela. Porque ela estava vestida de enfermeira, a quem ele estaria agradecido - justificou. Não foi um beijo, foi uma forma de dizer que  'Graças a Deus a guerra terminou'", contou Greta Zimmer Friedman, que morreu há pouco mais de dois anos...

A História é isto. E isto é História!

 




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