Há pouco mais de dois meses soube-se que o Presidente Marcelo recebera uma carta com uma bala, e com ameaça de morte. Tanto quanto me lembro a notícia ficava por aqui, não tendo então sido referido que o motivo era extorsão, com a exigência de um milhão de euros.
Hoje, com a notícia da detenção do suspeito da autoria, ficou a saber-se dessa exigência. E que, para agilizar procedimentos, a carta indicava o NIB para onde deveria ser transferido o dinheiro e ainda um telemóvel para facilitar o contacto.
Depois de tudo o que vamos conhecendo a cada dia que passa, já não podem restar dúvidas a ninguém que esta é mesmo uma República das bananas. E este um país verdadeiramente insólito.
Esta obra de arte - sim, uma banana madura colada à parede com fita adesiva - exposta na Art Basel, uma feira de arte contemporânea que se realiza anualmente em Miami, tinha sido vendida por 120 mil dólares.
Como se a criação artística do italiano Maurizio Cattelan não fosse ela própria um monumento ao insólito, um tipo passou pelo local e, perante dezenas de câmaras, levantou a fita, retirou a banana, desceu-lhe a casca e, perante estupefacção mundial, devolveu-a à sua condição natural.
Dizem que se chama David Datuna, um artista performativo nova-iorquino, nascido na Geórgia, e é agora o herói da banana!
Mais de dois mil cientistas de todo o país, num documento que designam de "Manifesto Ciência Portugal 2018", denunciam o estrangulamento imposto pelo governo à Ciência que se faz em Portugal.
Entre outras debilidades, denunciam a incapacidade para atrair os melhores, cada vez mais fugas de cérebros, irregularidades nos concursos para projetos científicos e na contratação de investigadores, ou bloqueios das carreiras baseadas no mérito científico... Nada que tenhamos por novidade, nada que nos apanhe de surpresa.
A surpresa surge quando, junto com todas aquelas largas centenas de assinaturas de protesto, ao lado de nomes como Maria Manuel Mota, Elvira Fortunato ou Marina Costa Lobo, para referir os mais conhecidos, surja o de Manuel Heitor. Exactamente. Esse: o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior!
Insólito? Ou uma nova fórmula para o "somos todos Centeno"?
Insólito! Quando tudo parecia bem encaminhado, até o Laurent Blanc decidiu acrescentar valor à equipa, tirando os fiascos do primeiro jogo com a Inglaterra – Malouda, incrivelmente inútil como na ocasião referi, e Evra – substituídos por Clichy e Menéz, uma tempestade das sérias abate-se sobre Donetsk. Aos 4 minutos o árbitro interrompia a partida e, como nunca tinha visto, jogadores e árbitros não abandonaram o campo: fugiam do campo, como se foge de uma carga policial ou de uma catástrofe!
As bancadas ficaram subitamente desertas, não se percebendo onde, de repente, se tinha metido aquela multidão que, minutos antes, enchia um estádio com 50 mil pessoas. Como se a mesma tempestade passasse por cá, de repente, também eu tive que recolher, sem MEO. De telefone na mão, na expectativa que a teleassistência me devolvesse a Donetz antes do recomeço do jogo, de nada valeu uma hora trocas de cabos e de liga, desliga e volta a ligar box e router. Como se houvesse bruxas, e as coisas se resolvessem desta forma. Não resolveram e não consegui ver se Shevchenko continua para as curvas, nem confirmar se todos os males da França estavam em Malouda. Não confirmei isso, mas talvez não tenha sido simples coincidência que tenha sido Menéz - o seu substituto – a desbloquear o marcador logo ao oitavo minuto da segunda parte. Três minutos depois, Cabaye fez o segundo. Ambos assistência de Benzema!
Tenho frequentemente encontrado ao longo deste europeu, e particularmente nos jogos da selecção nacional, gente que viu outro jogo que eu não vi. Pelo menos neste estou livre disso!
O que vale é que o próximo dá em canal aberto!
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