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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Pronto, está fechado...

Por Eduardo Louro

 Cristante

 

Fechou o mercado de transferências, como habitualmente com um último dia – que não foi 31 de Agosto, por ser domingo – muito agitado … e cheio de truques.

Falcão, anunciado para o Real Madrid, a quem jurara já amor eterno, acabou no Manchester United, de Van Gaal, não sem algumas convulsões, e com o truque do empréstimo – empréstimo por um ano, por 8 milhões de euros, com opção de compra no final – porque em Inglaterra há uma coisa a que se chama fair play financeiro, que obriga a uma relação entre compras e vendas, investimento e desinvestimento, que o United, com um volume de investimento nunca visto, rebentou já por todos os cantos. E não são apenas os portugueses, ou os latinos, os especialistas a contornar leis… Para o Real Madrid, não se sabe para quê, seguiu o mexicano Chiciarito. E, do Manchester City para o Valência, Negredo, em vez do Jackson Martinez.

Por cá – e isso é que interessa – o Enzo fica. Por enquanto, como o nove do Porto, com quem o destino estava (está?) cruzado, como por aqui se foi dizendo. Porto que esteve de resto muito activo neste último dia, indo buscar mais dois miúdos e colocando praticamente todas as vedetas que adquiria na época passada, mas não se conseguindo livrar do Rolando.

Para o Benfica pode dizer-se que o mercado fechou da mesma forma que esteve aberto – sem grande critério, com uma estratégia difícil de perceber. Não dispensou os jogadores excedentários, os erros de casting maioritariamente cometidos este ano, colocando apenas os velhos Urreta (Paços de Ferreira) e Sidnei (Deportivo Coruña) e acaba por apenas contratar Cristante, um jovem italiano de 19 anos (na foto). Que, apesar da sua excelente qualidade, não deixará de ser uma contratação estranha, difícil de compreender. Não tanto pelo paradoxo da aposta na juventude estrangeira, quando à da casa é exigido que nasça dez vezes, mas porque faz da contratação anterior uma contratação falhada. Desastrada mesmo, porque o grego Samaris é um jogador para as mesmas funções, de menos qualidade e muito mais caro, já pelos valores que o presidente Luís Filipe Vieira tinha declarado fazerem parte do passado.

E não contratou qualquer avançado, a óbvia lacuna do plantel depois das saídas de Rodrigo e Cardozo, falhando sucessivamente todas as tentativas, a última das quais de Campbel, a estrela costa-riquenha do Arsenal. E ficando com um sério problema por resolver, não se vê quem consiga marcar golos…

Para encontrar razões de sucesso neste fecho de mercado temos que as procurar na continuidade de alguns dos seus melhores jogadores: Enzo, Gaitan e Salvio, evidentemente, mas também o lesionado Sílvio, cujo empréstimo foi renovado.

Mas, olhar para os avançados e dar de caras com o Jara, é medonho!

 

O regresso ao Bessa

Por Eduardo Louro

 

Mal acabou o jogo pus-me a andar para o largo do mosteiro, onde The Gift, a jogar em casa, se aprontavam para um grande concerto, provavelmente o melhor de sempre. Lá fui a correr, e de lá venho, de alma cheia.

Por isso deixo aqui apenas quatro notas sobre o jogo que marcou regresso do Bessa como grande palco do futebol indígena, e que o Benfica ganhou por um escasso golo e com alguma dificuldade.

A primeira para dizer que nem pareceu que o Boavista esteve fora estes anos todos. Estava tudo no mesmo sítio, como se ninguém tivesse mexido em nada, e nada tenha mudado: pontapé para a frente e canela até ao pescoço …  

A segunda para dizer que o árbitro Marco Ferreira foi mais uma nomeação cirúrgica. Chegou a dar para prever o pior, que acabou por não acontecer, mesmo que muita coisa errada tenha acontecido.

Depois para dizer que será muito difícil que uma equipa que jogue com Jara seja campeã onde quer que seja. Mas não o será menos difícil sem que Lima marque, um golo que seja. E não se está bem a ver quando é que isso poderá acontecer!

E finalmente para pedir que acabem de vez com a estória do Enzo Perez. Não é só porque já cheira mal… é que, do outro lado, o Jackson Martinez continua a jogar. E a marcar. E a resolver os jogos, todos a fio… Se todos sabemos que a situação de ambos é idêntica, e que irão os dois ao mesmo tempo e para o mesmo sítio, não se percebe por que é que, entretanto, um joga – e de que maneira, resolve tudo – e outro, o nosso, não!

Não queria dizer mais nada, eram mesmo só estas quatro notinhas. Mas tenho que também ter uma palavra para o treinador adjunto do Boavista (mas principal no papel, porque o Petit é o treinador de factum, mas não o pode ser de jure), Daniel Silva de seu nome: quem fala assim não é gago, mas também não sei o que é…

 

Bulling é mais que sadismo, não é?

Por Eduardo Louro

 

Já se tinha percebido que Jorge Jesus tinha uma certa propensão para o sadismo. Às vezes também é masoquista, mas não é isso que agora importa... Mas hoje deu à Luz o seu lado mais sádico, e o mínimo que se pode dizer é que ... não havia necessidade...

Já se sabe que, apesar de o ter contratado, gosta tanto do Jara como gostava dantes do Manuel Machado, ou agora do Marco Silva. Mas... pô-lo a jogar todos os jogos, de todas as pré-épocas, ainda vá que não vá. Agora... pô-lo ainda a marcar penaltis?

Era mesmo preciso fazer-lhe isso tudo antes de o voltar a mandar embora? Francamente... isso é bulling!

Valha que o argentino já topou tudo... E não faz a coisa por menos: se o Jesus insiste em gozar com ele e o põe a jogar, faz-se expulsar de imediato. Se, para o castigar ainda mais, o manda apontar o penalti decisivo, mesmo no fim do jogo, passa a bola ao guarda-redes adversário. Bem feito!

 

 

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