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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

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Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Dia de voto na América

Eleições EUA 2024: como desfecho da disputa Trump x Kamala pode mudar o  mundo - BBC News Brasil

Os americanos vão hoje votar. Muitos, cerca de 80 milhões, já o fizeram antecipadamente. Muitos deles por medo, por medo do que possa hoje vir a acontecer. Vidros à prova de bala, e mesas de aço, nos locais de voto não previnem, apenas. Também assustam.

Está tudo empatado, dizem as sondagens. Não há certezas sobre nada. Esta é a regra, que não tem uma, mas duas excepções. A primeira é a certeza que Trump declarará a vitória logo que as urnas fechem. A segunda é que, contados os voltos, sabe-se lá quando, se kamala Harris ganhar Trump reclamará fraude, e nunca reconhecerá a derrota. 

E muito provavelmente apresentar-se-á em Janeiro no Capitólio com os seus cruzados para tomar posse.

Poder de Musk ou impunidade de Trump?

Presidenciais nos EUA: sorteio de um milhão de dólares por dia de Elon Musk  é legal? - SIC Notícias

Na sua primeira campanha eleitoral, que o haveria de levar à Casa Branca, Trump afirmou que "poderia parar na Quinta Avenida, disparar contra as pessoas e não perderia eleitores".

Com essa afirmação Trump queria dizer que, dissessem dele o que dissessem, acusassem-no do que quer que fosse, a sua base eleitoral era-lhe tão fiel que nada a demoveria. Entendemo-la no domínio do fanatismo: os seus apoiantes são tão fanáticos, tão desligados da realidade e da verdade, que não há racionalidade que resista.

Oito anos depois, com quatro de presidência, e quatro de oposição, pelo meio com a negação da derrota eleitoral que lhe impediu a reeleição, e a (consequente) insurreição com invasão do Capitólio, é inegável que não há racionalidade que resista nas eleições americanas. Acusem-no do que o acusarem, os seus apoiantes continuarão fanáticos a seu lado. Acresce-lhe, agora, o aparelho da Justiça, que montou enquanto no poder, a protegê-lo do que quer que seja acusado.

Diz a História que os maiores empresário americanos financiam as campanhas mas não se expõem nelas. A prudência, e mesmo os mínimos da racionalidade, e da decência aconselham uma certa reserva e descrição nos pleitos eleitorais.

O facto de o maior empresário americano, e o mais rico do mundo, irromper nesta disputa eleitoral a oferecer cheques milionários em favor do voto em Trump é o cúmulo da irracionalidade, mas também da indecência. Quando surge a sortear cheques de um milhão de dólares - à razão de um por semana, em cada um dos sete estados em que o voto oscila entre republicanos e democratas (os chamados "swings states") - Elon Musk está a dizer que pode fazer o que quiser, que está acima de tudo e de todos.

Que se permite estar acima da lei (o Código Eleitoral dos EUA refere que qualquer pessoa que "pague ou se ofereça para pagar ou aceite um pagamento para se registar para votar ou para votar pode ser punida com uma multa de 10.000 dólares, ou com uma pena de prisão de cinco anos"), mas também do mercado e dos valores da sociedade, em particular do da reputação. 

A dúvida é se esta condição lhe advém do seu próprio poder se da impunidade de Trump.

 

O debate e o que fica dele

Kamala x Trump: quem ganhou o debate? - BBC News Brasil

Para nós já foi a 11 de Setembro, no nine eleven, que Kamala Harris mostrou que Trump não tem que ser uma fatalidade. Como o destino. Para eles, para os americanos que seguiram o debate de Filadélfia através das câmaras da ABC, ainda foi a 10 - nine ten

Eles, e nós, vimos a "sova" de Kamala ao Donald. Vimos como basta competência, decência e sanidade mental para saltar para um cavalo em corrida, que tinha despejado o cavaleiro, montá-lo, alcançar o adversário embalado na frente... e  ganhar.

Isso é o que viu, quem viu. Quem não viu só vai ver o que hoje vai aparecer nas redes sociais. Cada um dos lados tem os seus especialistas, sendo que os de Trump são mais especializados na especialidade. E é isso que vai ficar!

Quer isto dizer que a tareia de Kamala a Trump no debate desta noite não será assim tão decisiva?

Sim. Quer dizer isso mesmo. Hoje, quando passam 23 anos sobre o nine eleven, que mudou a forma de olhar para o mundo, as pessoas estão formatadas para viver das - e pelas - redes sociais. A realidade virtual prevalece sobre os factos!

Esclarecedor

Trump ou Kamala? Hugo Soares diz que “teria muita dificuldade” em escolher  - Expresso

No dia em que Kamala Harris - no encerramento da convenção democrata, em Chicago - fez um discurso de aceitação verdadeiramente histórico, ficamos a saber que o Secretário-Geral do do PSD, líder da bancada parlamentar, e braço direito de Luís Montenegro, tem muitas dúvidas em escolher entre Donald Trump e Kamala Harris.

Agradecemos o esclarecimento.

 

A decisão que tardava

Kamala Harris confirma que é candidata à nomeação democrata | Ao Minuto |  PÚBLICO

Joe Biden desistiu da recandidatura ás presidenciais americanas de Novembro. A decisão, pessoal ou imposta, era esperada. E foi aqui, há quase um mês, dada por inevitável.

Pecou por tardia, e isso rouba-lhe a dignidade e a coragem do acto. Pecou ainda - Biden - no apagamento a que o seu mandato condenou a vice-presidente Kamala Harris. Declarou-lhe agora, precisamente no anúncio da desistência, o apoio à sua candidatura. Muitas outras figuras do Partido Democrata o seguiram. Ela própria confirmou a sua candidatura logo de imediato e - não podia ser de outra forma - que era para ganhar.

Por enquanto é a candidata oficiosa. Sabendo-se que está longe de ser uma figura consensual dentro do partido, até à convenção de nomeação, dentro de um mês (Chicago, de 19 a 22 de Agosto) muita coisa irá ainda acontecer. Alguma terá já começado a acontecer!

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