A mesa do desentendimento
É uma mesa, mas mais parece um muro. Podia até chamar-se-lhe o nome dado a tantos muros - a mesa da vergonha.
São seis metros de comprimento por quase três de largo. O tampo é uma peça única de madeira, lacada a branco e, dizem, que com folhas de ouro e pintada à mão. Obra do italiano Renato Pologna, dono da Oak, uma empresa familiar italiana, de Como, que diz tê-la feito em 1995-96. Ou será do espanhol Vicente Zaragozá, dono de uma empresa homônima com sede na localidade de Alcàsser, na Comunidade Valenciana?
Se nem quanto à sua autoria há entendimento, como poderia não ser esta a mesa do desentendimento. Não admira que Putin apenas a utilize para encontros a dois com quem não se entende. Lá não se vê gente que seja visita habitual. Nunca se viu por lá Lukashenko. Nem Bolsonaro... Naquela mesa Putin só recebe gente com quem não se entende. Que lá vai fazer coisas que não se entendem!