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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Retoma

Depois do "melhorzinho", na Madeira, hoje mais um bocadinho melhor, na Luz, na selagem do apuramento para a fase a eliminar da Liga Europa, perante a equipa polaca do Lech Poznan.

Foi um bom jogo, este que o Benfica hoje realizou. E um bom resultado - 4-0 é sempre bom. Foi bom marcar quatro golos e, dadas as circunstâncias, foi muito bom não sofrer. Há muito tempo, e muitos jogos, que isso não acontecia.

O início do jogo não prometia nada disso. O Benfica entrou francamente mal, e os primeiros minutos foram mesmo muito maus. A equipa polaca também não podia muito, e o primeiro quarto de hora foi impróprio para um jogo de competições europeias. Aos poucos as coisas foram melhorando, o futebol do Benfica foi crescendo, e a equipa começou a soltar-se.

Quando aos 36 minutos surgiu o primeiro golo - o primeiro de Vertonghen no Benfica, que já tardava - já o jogo o justificava. Poderiam até ter surgido mais, porque o Benfica dominava claramente o jogo, mas não tem tudo era perfeito. Os jogadores perdiam demasiados passes, alguns deles evidenciando falta de confiança e de concentração competitiva. 

No arranque da segunda parte o futebol do Benfica melhorou consideravelmente. O resultado no entanto permanecia no magro e arriscado 1-0. Os dois golos em dois minutos, à beira do primeiro quarto de hora, resolveram tudo. E deram consistência à exibição, que a partir então atingiu níveis muito bons. Tiveram duas coisas em comum: recuperação da bola em zonas adiantadas do terreno, e finalização de excelência. De Darwin, no segundo, e de Pizzi, no terceiro.

O jogo interior do Benfica, hoje uma constante, chegou a ter momentos de brilhantismo. E parecia que o quarto, o quinto ou até o sexto golo não passariam de uma questão de tempo. Até porque as substituições - cinco, ao todo - não tiravam qualidade à equipa. Só deu para o quarto, mais um belo golo, desta vez do improvável Weigl, já na parte final do jogo, ao minuto 89.

Final do jogo que confirmava o raro nulo na baliza de Vlachodimos, graças a uma grande defesa a um remate que ressaltara num colega, e que levou a bola a encaminhar-se junto à barra para dentro da baliza. E como era importante nesta altura não voltar a sofrer golos!

Não dará para garantir que o mau tempo já tenha passado, até porque este adversário revelou-se muito fraco, e não colocou na realidade grandes problemas. Troca bem a bola quando tem espaço, como toda a gente. Nada de mais para além disso. Mas, em cima das indicações que a equipa já dera no último jogo, dá para acreditar na retoma. Que é bem precisa!

Referências

Todas as notícias de Benfica na Liga Nos

 

A estreia do Benfica nesta edição da Liga Europa, que os seus responsáveis apontam como objectivo para a época, para materializar a sucessivamente adiada conquista europeia, deixa-nos uma série de sensações ambíguas. Principalmente porque o Benfica tanto deu a ideia de uma imensa superioridade sobre o adversário, como deixou vezes de mais uma sensação de incapacidade para afirmar categoricamente essa superioridade anunciada.

Se no último jogo, em Vila do Conde, a equipa tinha manifestado uma solidez assinalável, numa exibição que, mais do que exuberante, foi especialmente sólida, hoje nem foi brilhante, nem sólida. 

A equipa voltou a entrar bem, e marcou cedo, logo aos 7 minutos, num penalti convertido por Pizzi, com homenagem ao infeliz André Almeida. Pela falta de solidez, permitiu o empate, pouco depois. Teve nova oportunidade de tranquilizar com novo golo, o primeiro de Darwin - que já desesperava pelo golo, como claramente se percebeu - mesmo em cima do intervalo. Mas voltou, pelas mesmas razões, a permitir o empate logo no arranque da segunda parte, permitindo que a equipa polaca reforçasse a sua ambição e acreditasse que, apesar da gritante diferença de qualidade, tinha condições para discutir o resultado.

Uma dúzia de minutos depois, Darwin, à craque, voltou a marcar. Que grande golo! Mas nem aí o Benfica conseguiu controlar o jogo, e passou por períodos verdadeiramente complicados, deixando crescer a ideia que o Lech chegaria novamente ao empate. Que não havia duas sem três.

Os erros defensivos, que em Vila do Conde tinha prometido terem ficado para trás, sucediam-se por todo o lado. a ponto de, na parte final e perante tanta desorientação, Jorge Jesus ter de lançar Jardel para o jogo, passando a jogar com cinco defesas. Valeram então as limitações dos jogadores da equipa polaca. E valeu sobretudo o quarto golo, o do hat-trick de Darwin, o homem do jogo, que confirmou a sua anunciada classe, e pôde finalmente bater a sua malapata com o golo.

Foi de resto o melhor que o jogo teve. Teve outras coisas boas. Mas poucas - o resultado, e pouco mais. E teve Otamendi com a braçadeira de capitão, logo que Pizzi saiu, ao intervalo. Estranha-se, mas talvez se entranhe. A falta de referências está a entranhar-se neste Benfica...

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