"A Comissão Nacional de Eleições quequer igualdade de tratamento entre actores políticos num programa de humoré a Comissão Nacional de Eleições que não deu por dois programas de propaganda política sem contraditório, em canal aberto e horário nobre, disfarçados de análise independente, por conta de dois ex líderes partidários do PSD e CDS - Mendes & Portas, e que nunca se abstêm de "analisar" enquanto participam activamente nas campanhas eleitorais. A Comissão Nacional de Eleições a gozar com quem vê televisão".
Segurança Nacional - Homeland no título original - é a minha série de culto. Sigo-a desde a primeira temporada, já lá vão uns bons pares de anos e está de volta para a despedida. Não me lembro de alguma vez a ter trazido aqui, e por isso aproveito agora a boleia do Gonn 1000...
Estava para escrever sobre isto, sobre a brusca percepção que os consumidores - os utilizadores de equipamentos Huawei - já tiveram da vulnerabilidade deste nosso novo modo de vida. Sobre a forma como quem manda nas novas tecnologias manda no mundo. E do perigoso que é gente perigosa a mandar em quem manda nas tecnologias.
"Nunca falta dinheiro para salvar bancos. Nunca. Pode faltar na Saúde, na Educação, na Acção Social ou na Cultura, mas para salvar bancos, o que muitas vezes significa assumir calotes de devedores multimilionários que, pela posição que ocupam, poucos ousam incomodar, nunca falta um cêntimo.
De igual forma, nunca falta nos bancos dinheiro para salvar clubes de futebol. Pode faltar para as famílias, pode faltar para as empresas de outros sectores de actividade, mas para salvar clubes de futebol, o que muitas vezes significa assumir os custos de operações que, por mero acaso do destino, encheram os bolsos de meia-dúzia de agentes e dirigentes desportivos, também não falta um cêntimo que seja.
Desta vez foi o Sporting. Podia ter sido o Porto ou o Benfica, pois também eles receberam as suas borlas no passado. Uns mais que outros, é verdade, mas nenhum com grande motivo para reclamar. Mas desta vez foi o Sporting. O BCP e o Novo Banco, falido e mantido a respirar com o dinheiro dos contribuintes portugueses, perdoaram quase 95 milhões de euros de dívida que o Sporting tinha para com estas duas instituições bancárias. Reestruturaram-lhe a dívida, prática considerada profana num passado não muito distante.
Os dois bancos, tal como o Banco de Portugal, recusaram responder às perguntas dos jornalistas da SIC. Compreende-se: não é fácil de explicar. Principalmente quando um dos mecenas é um banco intervencionado pelo Estado, supostamente a parte boa que sobrou de um atentado terrorista contra os portugueses e contra as finanças públicas do país, onde só este ano iremos enterrar qualquer coisa como 800 milhões de euros. Num país onde existem crianças a fazer quimioterapia nos corredores do Joãozinho. Não tens nada que agradecer, Sporting".
A propósito de uma notícia que timidamente circulou ontem por aí, sem que ninguém lhe pegasse - isto está mesmo assim, só há das outras notícias - trago aqui de novo o Sérgio de Almeida Correia, no Delito de Opinião. Vale a pena ler!
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