Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Copianço

Marques Mendes na SIC: “Este será o primeiro orçamento sem défice na ...

“Se um dia perceber que com uma candidatura à Presidência da República serei útil ao país tomo essa decisão”.

Não. Não é Marques Mendes a chegar-se para a fila da frente. É Marques Mendes a confessar que também ele acredita, e sempre acreditou, que as televisões fazem presidentes.

O problema são as cópias. Desconfia-se sempre da cópia. E mais ainda de quem copia!

Fazer presidentes

SIC muda comentários de Luís Marques Mendes para os domingos

Diz-nos hoje o "Expresso" que "Marques Mendes avalia a candidatura a Belém". Diz  "avalia" porque não pode dizer outra coisa. Para não dizer que vem sendo replicado, à risca, o modelo "totoloto" de Marcelo - "é fácil, é barato e dá milhões".

É "fácil" - não custa nada, é só preparar meia dúzia de "bitaites" e juntar-lhe no fim uns livros, uma vez por semana. Mais que "barato", é de borla. E ainda lhe pagam. "Milhões", se fizermos as contas aos milhares que lhe pagam em cada semana pelas centenas de semanas de ecrã. E "dá" - garante - "milhões" de votos!

A notícia tem ainda outra "nuance" - acrescenta que também Ana Gomes está a fazer a mesma avaliação.

Para limpar a água do capote (do grupo) o "Expresso" recorre ao português e, em particular, ao verbo "avaliar". Mas também à geometria  - às paralelas - para estabelecer uma linha paralela (entre o comentário televisivo e as candidaturas), onde o paralelismo não existe. De todo!

Ana Gomes, já foi candidata às últimas presidenciais. E até já Marcelo a lançou para nova candidatura. Não tem, nem o figurino, nem o espaço, nem o tempo, de antena que é dado a Marques Mendes. Nem nada que se pareça: ele, entre o senatorial e marca comercial; ela, num de "Maria vai com as outras". Ele na SIC generalista, em horário nobre; ela, no canal de notícias, noite dentro. Ele há anos, desde que Marcelo deixou a cadeira vaga, mais de meia hora por semana; ela, há poucos meses, meia dúzia de minutos.

Não sabemos se a "Impresa" de Pinto Balsemão faz presidentes. Sabemos é que não quer que se saiba que os quer fazer! 

 

Acerta sempre!

SIC Notícias | Medidas para o Natal são "contraditórias" e "arriscadas" ,  diz Marques Mendes

 

Marques Mendes ganha bom dinheiro a fazer-nos crer que passeia por todos os corredores, que tem as melhores informações, que os seus informadores são a própria fonte da informação, e que se pode deitar a avinhar tudo.

Acerta sempre. É como aquele velho médico, no tempo em que não havia ecografia, que acertava sempre no sexo dos bebés das grávidas que o consultavam.

- "É um menino. Registo já aqui na agenda".

E escrevia menina. Se fosse um menino ninguém lhe perguntava por contas, e tinha acertado, Se fosse menina era tudo confusão na cabeça daquela mãe, porque ele até tinha escrito...

- "Lembras-te que eu escrevi. É tudo confusão tua, olha e vê bem o que aqui está escrito".

Ontem avançou que [Pedro Passos Coelho] "mais ano, menos ano vai fazer o regresso à vida política activa" ... Não sabe bem é se será para chefiar um governo ou para a Presidência da República.

No espaço de uma semana tivemos a reaparição de Durão Barroso, Santana Lopes, Cavaco e... Passos Coelho. É gente a mais para tão curto espaço de tempo.

O homem da Goldman Sachs já não tem ilusões. Aparece porque gosta de aparecer e porque isso lhe dá importância. Estará provavelmente cheio de massa, mas não tem capital político. Poderia até dizer-se que está politicamente falido.

Santana Lopes também não tem um chavo de capital político, as sua ilusões é que parecem um gato, com 7 vidas. Mas mais moderadas, basta-lhe uma Câmara Municipal, pequena que seja. E para isso basta-lhe aparecer a correr para os braços de Rio.

Cavaco precisa de fazer prova de vida de tempos a tempos. E é hoje uma múmia política.

Sobra Pedro Passos Coelho. E sobram os aplausos e as saudações que vieram de todo o lado direito do sistema. Tudo isso depois de André Ventura, o homem providencial, ter anunciado que com Passos é que era...

Está a nascer um bebé. E, convenhamos, Marques Mendes desta vez não quis deitar-se a avinhar se é menino ou menina. Quis dar o também o seu empurrãozinho ao carrinho.

Resumo dos últimos episódios

Resultado de imagem para telenovela psd

 

Não vai mal a novela da guerra civil no PSD... No "resumo dos últimos episódios" pudemos ver como Pinto Balsemão limpou o pó à velha arma que lá tinha esquecida, e desatou aos tiros que nem um veterano de guerra na direcção de Montenegro, recebendo logo reforços das linhas de retaguarda da frente europeia, capitaneadas por Paulo Rangel, e a resposta da frente feminina "coelho-montenegrina", com as brigadas de Paula Teixeira da Cruz, logo seguidas das de Maria Luís Albuquerque. O curador mor do reino laranja, o comen(t)dador Marques Mendes, não permite vacilações no equilíbrio que o mantém de pé - tem a vantagem de um baixo centro de gravidade - e declara que no reino tudo vai bem, com ambos os contendores no lado certo, a fazer bem e a ganhar. Não passaram imagens do Rei -  se não fica de fora de uma guerra de audiências, como poderia ficar fora de uma guerra civil na família? - mas dá para entender que está a dizer exactamente o mesmo a cada uma das partes - que foram muito bem, que fizeram o que tinham a fazer... Mas que agora já chega... Quietinhos, e portem-se bem !

 

 

O dito por não dito ...

Imagem relacionada

 

Meio mumificado, numa universidade a fingir, onde uns fazem de alunos e outros de professores, numa espécie de brincar às casinhas, Cavaco fingiu de professor mal amanhado e, a propósito e a despropósito, desatou a vomitar ódio e a cuspir veneno sob a forma de opinião.

A malta, que começou a desconfiar do Cavaco com aquelas coisas do BPN, e do Dias Loureiro,  com aquelas coisas do BES, que era tudo gente séria, não tanto como ele, porque disso ainda estava por nascer. Ou com aquelas coisas de fazer comendadores gente muito séria, quase tão séria mas nunca tão séria como ele, porque … claro, disso ainda estava por nascer. A malta – ia dizendo – já não tem paciência para as suas alarvidades. Já não está para o aturar… e manifesta-lho, sem deixar dúvidas.

A máquina de Passos, que revê em Cavaco a ideologia que a realidade lhe despedaçou, não aceita que já não haja quem esteja para o aturar. E como não tem jeito para nada, mas não é de se ficar, saiu para a confusão e tratou de virar tudo de pernas para o ar, para fazer crer que criticar a opinião da criatura é por em causa o direito da criatura à opinião.

Chicos espertos, porque, esperto, é mesmo o Marques Mendes. Sabe-a toda. Até conseguiu dizer que, tendo Cavaco sido infeliz a dizê-lo, teve “carradas de razão” no que disse. E passou ele a dizer o não tinha sido dito. Mas cheio de razão. Com “carradas de razão”, na SIC.

É fácil dar o dito por não dito. Dar por dito o não dito é outra coisa. E mostrar como se faz, com a mesma falta de vergonha, mas com muito savoir faire, é ainda outra.

Mais um capítulo ou um capítulo a mais?

Imagem relacionada

 

Quando julgávamos que o último capítulo da novela da contratação de António Domingues para a administração da Caixa Geral de Depósitos se intitulava "mentiu/não mentiu", ou "há documentos escritos/ não há documentos escritos", eis que, para segurar audiências e aprofundar o suspense, o argumentista acaba de lhe acrescentar mais um: "O Governo manipulou a data de publicação do decreto-lei".

A forma como tem dirigido a telenovela revela o dedo apurado argumentista. Um verdadeiro mestre: quem é que acredita que só agora, no ponto mais alto do capítulo ainda em cena, Marques Mendes tivesse reparado que o D.L nº 39/2016 fora aprovado em Conselho de MInistros em 8 de Junho, promulgado pelo Presidente em 21 de Junho, e apenas publicado no Diáro da República em 28 de Julho?

É certo que o guião ajuda. E ajuda especialmente na parte em que Antóno Costa, a quem se exigia muito mais dedo para a ética política do que para a habilidade politiqueira, perdendo todas as oportunidades para a introdução de um ponto de ordem na mesa deste descalabro, abriu caminho à bola de neve, cada vez mais difícil de parar.

Já ninguém consegue dizer que este seja o último capítulo da telenovela. Não me parece, e admito até que nas cenas dos próximos capítulos surja uma personagem com mais protagonismo. Basta que lhe apresentem uma assinatura num papel...

Os erros pagam-se. E este só não sairá muito mais caro porque, mesmo com o seu exército espalhado pelas televisões e  jornais, a oposição se resume àqueles vinte minutos dominicais de Marques Mendes. E aos seus interesses políticos pessoais...

De pernas para o ar

 

Imagem relacionada

 

Qualquer pessoa de cabeça aberta, e de sapato desimpedido de pedras, percebe que o tema do imposto sobre o património imobiliário que Passos Coelho anunciou, criou e não cobrou, se transformou numa certa trapalhada quando este governo lhe tocou. Fosse porque foi a Mariana Mortágua a mandar-se de cabeça, fosse porque não estava consistemente estruturado para vir ao mundo, ou fosse até para ser mesmo assim, para ver no que dava, a verdade é que não correu lá muito bem. 

Disso aproveitou o exército da opinião publicada ao serviço dos interesses e da ideia dita neo-liberal para ir bem mais longe e virar tudo de pernas para o ar. 

Marques Mendes disse ontem do seu púlpito na SIC - e sabe-se como é importante o que diz, dito sempre sem qualquer obstáculo contraditório - que este caso está para António Costa como a TSU esteve para Pedro Passos Coelho, há precisamente quatro anos. Não está, nem pode estar, por muitas e variadas razões. A primeira das quais é que os interesses atingidos são diametralmente opostos...

Não sendo verdade é, no entanto, a cereja no topo do bolo do argumentário da barreira que foi erguida para impedir este novo (velho) imposto. Comparar a reactivação deste imposto sobre o património, que incide sobre uns poucos milhares dos cidadãos mais abastados, com a transferência da contribuição para a TSU da entidade patronal para os trabalhadores, que atingia todos os trabalhadores por conta de outrem,  é o toque final na campanha de manipulação da opinião pública montada para o matar à nascença. Súbtil, em nome da eficácia! 

Acompanhe-nos

Pesquisar

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D

Mais sobre mim

foto do autor

Google Analytics