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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Dia de presidentes

Desenho contínuo de uma linha Discurso do presidente no dia do presidente  Conceito do Dia dos Presidentes Desenho de desenho de linha única  ilustração gráfica vetorial | Vetor Premium

Ontem foi dia de Presidentes.

Daniel Chapo foi empossado Presidente da República de Moçambique. Sem a presença do Presidente Marcelo, que não quis assinar por baixo. Assinou Paulo Rangel, porque Moçambique não é a Venezuela. Dirá ele, sem se safar da coça que levou do Venâncio Mondlane, o auto-declarado “Presidente eleito pelo povo”.

O Presidente Biden despediu-se da Casa Branca, num discurso em que basicamente disse aos americanos que agora terão que se deitar na cama que fizeram. E anunciou o acordo de cessar fogo, que dura o que durar, e até pode nem chegar a durar, entre Netanyahu e o Hamas. Trump - Presidente dentro de três dias, já no próximo domingo - levantou-se logo da cama para dizer que foi ele que tratou de tudo.

Mas também foi o dia de não a presidente. Centeno acabou a dizer que não vai ser Presidente porque não vai ser candidato. Porque não quer, ou porque não pode, é que não explicou. E não custava assim tanto explicar. Custou-lhe certamente muito mais explicar que queria continuar governador do Banco de Portugal, quando sabia muito bem que o governo lhe viria logo explicar que não.

Que nem pensasse!

Ah ... e foi ainda o dia que mostrou a careca do "presidente dos presidentes". Por muito que há muito, como estava toda a gente careca de saber, tivesse a careca à mostra. 

 

A tragédia de Moçambique*

Resultado de imagem para tragédia moçambique

 

Não ficamos, nem poderíamos ficar, indiferentes à tragédia que o ciclone tropical Idai provocou, especialmente em Moçambique, mas também no Maláui e no Zimbabué.

Pela dimensão do fenómeno, apontado já como um dos piores, se não o pior desastre climático no hemisfério sul, mas acima de tudo pela estreita relação que mantemos com aquela terra e aquela gente.

Mais de milhão e meio de pessoas afectadas, centenas de mortes e de desaparecidos, e a mártir cidade da Beira totalmente destruída, num cenário apocalíptico a que é difícil sobreviver. Depois de 16 anos de destruição em guerra civil, e das cheias de 2000…

As contas da dimensão da estratégia estão por fechar. Estão mesmo longe de ser fechadas, e isso, não conhecer a sua verdadeira dimensão, é a outra tragédia deste momento trágico.

A emergência é total, e não dá tréguas. É preciso resgatar e alimentar pessoas desesperadas, dar-lhes comida, água, abrigo, segurança. E à vista está já uma gigantesca emergência médica para enfrentar dificuldades que, às necessidades dos cuidados imediatos, acrescenta as dos riscos de doenças provocadas pela proliferação de infecções ou pelo consumo de água imprópria.

Moçambique é um país com enormes fragilidades institucionais, e dos mais pobres do mundo, que não tem sido poupado às mais diversas calamidades. E não tem como as enfrentar. Por agora abriram-se múltiplas vias de ajuda e, como sempre, a solidariedade dos portugueses está a responder. O pior virá certamente depois, quando voltar a sair das primeiras páginas dos jornais e dos noticiários das televisões…

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

E lá ficou a asa...

Por Eduardo Louro

 

 

Já se andava a perceber que o Diamantino tinha pouco tento na língua. Já enquanto jogador se tinha percebido que o talento para a bola não tinha correspondência noutras exigências…

Até já se tinha percebido que dizia coisas que afinal não eram bem o que queria dizer. Pois… Tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia lá deixa a asa…

Desta vez não foi apenas a asa. Foi muito mais que isso: esta não é uma mera expulsão, nem um simples cartão vermelho na mão de um árbitro!

Que lhe sirva de lição, que aprenda de vez que não há impunidade (há, mas isso é por cá e com certa gente). Que há responsabilidade pelas coisas que se dizem, que os erros têm consequências e que, nem sempre, nem em qualquer lado, dá para esconder atrás do arrependimento. Mesmo que sentido, e não simplesmente simulado!

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