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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

"Yes, we did"

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Obama despediu-se ontem - já hoje, cá - em Chicago, a sua cidade natal, politicamente falando. Foi uma despedida emocionada, concluída num "yes, we did".

Não se poderá dizer que tenha "feito" tudo, que tenha cumprido toda a esperança do "yes, we can" de há oito anos atrás. Mas o que fez é certamente suficiente para ser lembrado como um dos maiores presidentes da História da América. E para que já nos deixe saudades!  

Histórico? Ou simbólico?

 

Está a fazer-se História em Cuba, com a visita de Obama - diz-se. Poderá ser que sim, mas também poderá ser que não. Depende de muitos "ses", como sempre aconteceu com a História destes dois tão desiguais vizinhos. Se não tivesse sido o embargo americano... Se a estratégia não tivesse sido sempre a do golpe a seguir a cada golpe... Se não fosse a guerra fria... Se kennedy .... Se kissinger... E se tudo isto não tivesse afinal servido para reforçar e fechar ainda mais o regime cubano.

Esta é mais uma marca de Obama. Mas poderá não ser muito mais que exactamente isso: um símbolo, como muitos outros que deixou. Mas que se arriscam a nem como símbolos ficarem na História.

Uma boa notícia

 

Não sei se, como Obama garante, os Estados Unidos terão por tão certo que o Irão em circunstância alguma venha a usar a bomba atómica. Mas sei, sem qualquer dúvida que, nos tempos que correm nas economias ocidentais, um mercado de 80 milhões de consumidores, ainda por cima alimentado a petróleo, não se pode desprezar. Por muito que sauditas e israelitas se irritem com isso...

Mas, por mera hipocrisia da política externa, por pragamatismo da economia política ou por absoluta convicção, esta é sempre uma boa notícia. A abertura de regimes como o do Irão nunca se fará sem espaço no concerto internacional. E quanto mais fechados sobre si próprios mais perigosos se tornam. E, com armas nucleares, mais ainda... 

 

Há coisas que nunca mudam...

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O último discurso do Estado da União, de Obama, era aguardado com grande expectativa, muita dela alimentada pelo próprio, que o promoveu pessoalmente nas televisões como se de um espectáculo se tratasse. 

Falou de muita coisa: da superpotência mundial que o país é, de política interna, de política externa, do Daesh, de Cuba, de muçulmanos, de economia... E de Guantanamo, que prometeu fechar.

Exactamente o que estão a pensar: Obama entrou na Casa Branca a prometer fechar a prisão que envergonha o país e, dez anos depois, a dez meses de de lá sair, continua a prometer fechá-la.

A política tem coisas que nunca mudam. Onde quer que seja. Por quem quer que seja!

Uma questão de dimensão

Por Eduardo Louro

 

 

Maior, muito maior, que as estruturais diferenças entre Portugal e os Estados unidos, é a conjuntural diferença entre os seus Chefes de Estado...

Ouvir o discurso de Obama em África - e a propósito de África - só dá outra dimensão á tormenta da nossa triste sina. Pôr o dedo na ferida, chamar as coisas pelos nomes, apontar sem ambiguidades, sem rodeios nem receios, com a autoridade de quem diz vir da mesma tribo, é de Homem grande. Que torna liliputiano quem perante Obiang mete o rabinho entre as pernas ... e sai de mansinho...

Não! Não é porque Obama é presidente dos Estados Unidos e Cavaco de Portugal. Não é pela dimensão de cada um dos países, é mesmo pela dimensão de cada uma das pessoas. Pela dimensão que uns têm e outros nunca terão!

Simbologias

Por Eduardo Louro

 Cumprimento durou alguns segundos, durante os quais Obama e o Presidente cubano trocaram breves palavras, na presença de Dilma Rousseff

 

Também isto é obra de Mandela. O cumprimento entre os presidentes americano e cubano nunca teria existido sem Mandela…

Quando Obama se deslocava para a tribuna, para o seu discurso nas cerimónias fúnebres públicas de hoje em Joanesburgo, cruzou-se com Raul de Castro e … apertaram as mãos. Simbólico, não mais que isso. É mais um símbolo!

Não simbólico, apenas curioso que seja Dilma a testemunhar este cumprimento que poderia ser - mas que não será - histórico. Não creio que seja... 

Também simbólica - e preocupante - foi a manifestação pública de hostilidade ao presidente sul africano Jacob Zuma!

O póquer

Por Eduardo Louro

 

O senado americano deu luz verde a Obama para lançar o ataque à Síria. Uma deliberação muito séria, como não podia deixar de ser. E como se percebeu pelo senador e antigo candidato republicano à presidência, John McCain, que jogava póquer no seu iPhone enquanto Obama convencia a câmara.

Porque já estivesse convencido - é conhecido que McCain, como falcão que se preze, defende a actuação americana na Síria, para depor o presidente Bashar Al-Assad - ou porque ache que o póquer seja bem mais entusiasmante? 

A resposta encontra-se no que escreveu na sua conta de Twitter: "Escândalo! Apanhado a jogar no iPhone durante uma audiência no Senado de mais de três horas – o pior é que perdi!".

 

 

UM BRINDE

Por Eduardo Louro

 

Hoje o presidente falou. Há muito que não dizia nada, mas hoje, na inauguração de um hotel, falou. Não disse muito, disse pouco e o que quer que diga já nem sequer tem importância.

Hoje os americanos elegem o seu 45º presidente. Ou deixam isso para daqui a quatro anos, confirmando hoje um novo mandato de Obama. O bis…

Não será nada disso que, para mim, ficará a marcar este 6 de Novembro. Para mim será o dia do bis, mesmo que o não seja para Obama: o dia em repeti ser avô. Há um ano – completado há apenas cinco dias - chegou a Madalena. Hoje é o meu bis de avô, que não significa que seja bisavô!

Hoje nasceu a Emília, a minha segunda neta. Filha da minha segunda filha, da Filipa. E do Ricardo. E é por isso um dia cheio, intenso e de uma felicidade imensa!

Brindem comigo à Emília: tchim…tchim… Obrigado!

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