Maria Teresa Horta (1937-2025)
É a última das três Marias a partir, aos 87 anos. Escritora, jornalista, activista e poetisa. Maria Teresa Horta foi tudo isso, mas muito mais que isso: foi a inspiração de muitas gerações!
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É a última das três Marias a partir, aos 87 anos. Escritora, jornalista, activista e poetisa. Maria Teresa Horta foi tudo isso, mas muito mais que isso: foi a inspiração de muitas gerações!
Foi um ícone pop e musa inspiradora. Pelo que compôs e cantou, mas também pela pronunciada sensualidade que marcou a sua passagem pelo cinema.
Desceu ao inferno, mas sempre se reergueu. Caiu e levantou-se sempre, como que renascendo. E renasceu muitas vezes!
Jimmy Carter foi muito mais que o 39º Presidente dos Estados Unidos da América, lugar que ocupou entre 20 de Janeiro de 1977 e 20 de Janeiro de 1981. Foi o maior ex-Presidente dos Estados Unidos da América.
E não foi por até hoje ninguém o ter sido por tanto tempo. Foi por o ter sabido utilizar como ninguém.
Não sei se toda a gente sabe quem é Celeste Caeiro, hoje falecida. Mas toda a gente sabe que o cravo vermelho é o símbolo de Abril.
Este é o da minha neta, da Emília - hoje com doze, completados há uma semana - pintado aos 6 anos. Sem a Dª Celeste, por acaso nascida poucos dias depois da minha mãe, se ter lembrado de distribuir pelos soldados, ali pelo Rossio, os cravos comprados para celebrar o primeiro aniversário do "Sir", o restaurante em que trabalhava, na Rua Braancamp, que o patrão - por causa da revolução o restaurante não iria sequer abrir - lhe mandara devolver à Ribeira, o 25 de Abril não teria sido a mesma coisa.
Sem a Dª Celeste, não teria sido a Revolução dos Cravos. Nem eu teria esta pintura da minha neta...
Morreu Mr Music!
É necrologia, a notícia da morte de André Freire, um politólogo, como agora se diz.
Um investigador de ciência política e das ciências sociais. Dos melhores, que desapareceu das televisões por não encaixar no comentário político monocórdico, monocromático e subserviente que inunda o espaço mediático.
Mas é mais: André Freire foi submetido a uma simples intervenção cirúrgica a um ombro num hospital privado. Algo correu mal, e foi transferido para um público. Tarde de mais, pelo desfecho.
Soube-se porque era uma figura pública. Nos muitos outros casos idênticos nunca se chega a saber. Sabe-se é quando corre mal nos hospitais públicos. Aí não faltam televisões à porta, nem especialistas a declarar a morte súbita do SNS, estrangulado por "amarras ideológicas".
Chamava-se João Simão da Silva, mas foi com o nome de Marco Paulo que se tornou num dos mais populares cantores (portugueses) de sempre, talvez na mais profunda essência da expressão. Nunca colheu grandes simpatias entre as elites e o "bom gosto", e fez carreira a partir de versões de originais diversos da música internacional. Uma espécie de "covers" sem reconhecimento do autor.
Também - confesso - nunca gostei do género, bem satirizado por Herman José na personagem do Serafim Saudade. Mas isso não importa nada. O "povo" gostou. E "a povo" ainda mais!
Tinha mais 10 anos que eu. Estava eu a entrar para o Liceu, em Leiria, em 1965, e ele a entrar para a tropa, no RI 7, também em Leira. Cruzamo-nos então, em circunstâncias que não importam, e já era conhecido por cantar. O seu primeiro êxito - se não for exagerado chamar-lhe assim - foi a versão de S. Francisco, de Scott Makenzie, de 1967. Talvez a mais bem sucedida canção que agarrou. E porventura a que mais estragou. Mas só já com a década de 80 bem adiantada atingiria a fama e fortuna que perseguiu por mais de 20 anos.
Praticamente tantos quantos foi perseguido pelo cancro, a que hoje deixou de conseguir fugir.
Nasceu na Bossa Nova. A ditadura brasileira levou-o a escolher viver em Los Angeles. Misturou o samba e o jazz e fez-se nome grande da música mundial.
Eriksson foi o melhor treinador que me lembro de ter passado pelo Benfica, e um gentleman único. Nunca houve outro assim. Nenhum outro sentiu a maldade e a impunidade como ele - foi na sua segunda passagem pelo Benfica, para quem não se lembra, que o "Far West" e a Sicília entraram na geografia do futebol português. Nem assim, nem nesse futebol sem lei, Erickson alguma vez perdeu a elegância.
É e será para sempre um de nós. Como lhe dissemos há pouco mais de quatro meses quando, felizmente, tivemos a oportunidade de nos despedir dele.
A lenda do cinema francês.
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