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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

De luto, e de parabéns... *

 

 

Esta semana, rica em acontecimentos, nacionais e internacionais, fica inevitavelmente marcada pela tragédia da passada terça-feira, na Colômbia: um avião despenhou-se, ao que se sabe por falta de combustível, a poucos minutos de aterrar no aeroporto de Medellin, com 81 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, estes jogadores, técnicos e dirigentes de uma equipa brasileira de futebol, e jornalistas que iam fazer a cobertura do jogo – uma final de uma competição sul americana. Sobreviveram cinco pessoas: duas da tripulação, dois jogadores e um jornalista.

A causa próxima, falta de combustível, ficou de imediato evidente pela circunstância de o avião se não ter incendiado. As causas dessa causa são agora conhecidas, e voltam a ter outra causa próxima: violação das regras básicas de segurança. Com causa na inaceitável quebra do que deveria ser a obrigatória segregação de funções de pilotagem e de propriedade da aeronave. As dificuldades financeiras da empresa fizeram o resto, em dois tempos. Primeiro, em prováveis dificuldades no abastecimento de combustível e, depois, na ocultação da falta de combustível á torre de controlo do aeroporto, pela penalização financeira que tal circunstância comporta.      

Não era nenhuma das mais sonantes equipas de futebol do Brasil. A Chapecoense é o clube da pequena cidade de Chapecó, no município de Santa Catarina, a sul de S. Paulo, com uma história curta mas de grande sucesso, um verdadeiro case study do futebol brasileiro. Em menos de dez anos passou da quarta divisão à primeira, e a final que ia disputar com o histórico Atlético Nacional era o conto de fadas que aqueles jogadores, técnicos e dirigentes estavam a viver. Que acabou ali, de forma dramática e brutal, no meio de chapas e ferros retorcidos.

A tragédia abriu a porta a uma onda de solidariedade a todos os títulos notável. Do futebol, tantas vezes mal tratado, especialmente pelos seus próprios agentes, não pararam de chegar demonstrações de que ainda tem espaço para a virtude. Que tem muito mais para dar do que aquilo que nos querem mostrar todos os dias.

Começou logo com o adversário nesta final a declarar que o troféu já só poderia ter como destino o clube de Chapecó. E com a homenagem dos adeptos no estádio, à hora em que o jogo se deveria realizar. Seguiram-se dezenas de clubes a oferecer jogadores para o clube reconstruir o plantel. Donativos de receitas inteiras, como a do próximo Barcelona – Real Madrid. Fala-se ainda de uma generosíssima contribuição de Cristiano Ronaldo.

Interesses mesquinhos de gente sem escrúpulos deixaram o futebol de luto. A dimensão desta resposta solidária deixa-o de parabéns!    

 

* Da minha crónica de hoje na Cister FM

PARABÉNS!

Por Eduardo Louro

                                                                      

Utilizam-se os parabéns para felicitar alguém por um feito. E um feito é um feito, é obra…Dão-se os parabéns, em português de Portugal. Parabeniza-se, no do Brasil!

Em Portugal dão-se também os parabéns pelo aniversário, enquanto a universalidade anglófona se fica pela manifestação de um voto de feliz aniversário: happy birthday! Reserva os parabéns – congratulations – para outros feitos… Fazer anos não é, apara eles, um feito!

Para nós, ao contrário, fazer anos, cumprir mais um ano de vida, é um feito. E, bem vistas as coisa, é-o!

É mais um ano de vida ganho e, nessa medida, dar os parabéns pelo aniversário é celebrar a vida. Todas as vidas, as vidas de toda agente, mesmo daquelas que poucos motivos de celebração têm para dar. Celebra-se mesmo quando a vida está difícil, quando o que está para trás foi duro e o que se adivinha para a frente não promete sorrir. Mas celebra-se e festeja-se porque afinal estamos vivos, e a vida é para isso mesmo. Para celebrar todos os dias, em todos os momentos…

A anglofonia limita-se ao tal voto de um dia feliz, e deixa de lado a vida. Celebra esse dia, não a vida, e até o cântico protocolar se limita a isso. Anda à volta desse voto de dia feliz e, por mais entoações que lhe aplique, não sai dali: happy birthday to youhappy birthday to you… happy birthday to you… Nós não. Nós celebramos o dia – hoje é dia de festa – mas acrescentamos-lhe alma, as nossas almas que cantam, e votos de felicidades para toda a vida, que desejamos longa. E não apenas para aquele dia!

Tudo isto apenas para, hoje, dar os parabéns à minha filha Joana, que cumpre já a madura idade de 33 anos. Os nossos parabéns – e não apenas happy birthday to you - com um dia feliz e de festa, em que cantam as nossas almas a uma vida que se quer longa e feliz. Um leãozinho – gosto muito de você leãozinho (parabéns também a Caetano Veloso, que faz hoje anos - 70 - vejam bem!) - que nasceu águia. Graças a Deus!

OBRIGADO E DESCULPE!

Por Eduardo Louro

                                                                      

Faz hoje 90 anos e continua em plena forma, pleno de lucidez e sem trair os seus princípios, cada vez mais actuais. Bem longe de outros exemplos que vemos por aí!

Parabéns Sr Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. Que conte muitos mais!

Obrigado pelo que deu ao país, mesmo quando recusaram aceitar. E pelo que exemplo que vai deixando! Peço-lhe perdão por nunca lhe terem dado ouvidos, por terem estragado o nosso jardim apenas porque ignoraram os seus avisos e as suas opiniões. Peço desculpa pelo estilo de vida que seguimos, à revelia dos seus conselhos! 

PARABÉNS EUSÉBIO!

Por Eduardo Louro

        

Eusébio celebra 70 anos. É hoje o dia em que o rei faz anos

Setenta anos de vida são sempre 70 anos, uma idade redonda e bonita. Depois de uns dias mais complicados, depois de um duplo internamento hospitalar num curto espaço de tempo, este é certamente um aniversário especial!

Muitos anos de vida para a lenda imortal do Benfica, imortalizado nesta estátua mas também no coração dos benfiquistas...

 

 

 

 

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