Dialéctica eleitoralista
A entrada em vigor dos novos passes sociais, uma medida que colhe unanimidade e que só faz roer de inveja quem não a tomou - daí tanta gente a chegar-se à frente para assumir a sua paternidade - , pode até não ter sido uma medida eleitoralista, mas tem muita dificuldade em disfarçar. Do que ninguém tem dúvidas é que resulta. E quase como o eucalipto, secando tudo à volta.
De tal forma que permitiu até a António Costa associar ao passe único um roteiro gastronómico, e dizer que não vai baixar os impostos. O que levou logo Rui Rio a dizer que não os iria subir, elevando a dialéctica eleitoralista à lógica da batata.