A dúvida anda no ar: remodelação ou implosão? Será que o governo está mesmo para cair - de maduro para uns, de podre para outros - ou será que Passos Coelho está para dar ouvidos ao parceiro de coligação, e vai proceder à remodelação? Devolvendo o Álvaro à procedência, eventualmente com a incumbência de criar a confraria do pastel de nata no Canadá...
Relvas, bem se sabe, é apenas a outra face de Passos Coelho. Um não pode ser remodelado sem o outro, e o primeiro-ministro não o pode ser… Logo, Relvas, queira ou não queira o CDS, não será remodelado!
Se calhar é por isso que o ministro Crato guarda/esconde os resultados da investigação à famosa licenciatura de Relvas - que pediu à IGEC (Inspecção Geral da Educação e Ciência) há perto de um ano - desde meados de Janeiro… E que diz agora que está para os divulgar em breve!
Pois…também pode ser o Nuno Crato a acompanhar o Álvaro… Ou pode cair tudo!
Hoje o país mudou! Não, não tem nada a ver com o apagão televisivo, nem com as fabulosas oportunidades que a TDT lhe traz.
O país mudou – hoje mesmo – porque, finalmente encontrou um desígnio. O ministro Álvaro – temos que começar a pensar na estátua – sentenciou hoje que acabou o tempo de todos os falhanços na afirmação externa de Portugal: “meus amigos e minhas amigas, esse tempo acabou”! E, sem perder tempo, decretou as exportações como desígnio nacional!
Andamos há séculos à nora, por aqui perdidos sem saber o que fazer para dar a volta a esta triste sina, mas eis que, vindo do cinzento e frio Canadá – e nós a pensarmos que, a chegar um dia, viria daqui do quente e luminoso norte de África – nos chega D. Sebastião em versão século XXI, visionário, de vistas largas e rasgadas sobre o mundo!
Perguntar-me-ão: mas se o homem já cá está há seis meses, por que é que andou tanto tempo escondido, sem dizer ao que vinha? Por que é não disse logo quem era? Pelo menos sempre pouparia, a nós, alguns meses de angústia e, a ele próprio, algumas das cenas de bullying de que, injustamente, tem sido vítima. Porque, ninguém tem dúvidas, o Álvaro tem sido o menino mais martirizado da turma…
São pertinentes, essas questões. Mas eu explico: o homem é um visionário mas não é mágico. Não podia chegar cá e… já está! Não, ele precisou destes seis meses de duro e rigoroso trabalho, todos os dias, sem feriados e com bem mais que a tal meia hora – com certeza que se lembram que, quando toda a gente o dava por desaparecido, quando, diziam, não havia ministro da economia ou estaria em parte incerta, ele surgiu a explicar que estava a trabalhar – para que surgisse o clique. E esse surgiu quando, após meses de trabalho árduo e intenso, descobriu o pastel de nata! As natas, na linguagem do Álvaro…
Se é isto a nata que temos…
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