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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

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Patentes das vacinas, sim ... diz-nos respeito ...

Vacinas contra covid: por que países ricos não quebram patentes para  acelerar vacinação contra covid-19? - Época Negócios | Mundo

 

Na ordem do dia pelo mundo fora, o levantamento das patentes das vacinas contra a covid-19  está praticamente ausente do espaço de discussão pública em Portugal. Não ouvimos falar disso por cá.

Não consta da agenda mediática, talvez por quem a constrói achar que não nos diz respeito, que não temos que nos meter nisso. Mas diz-nos todo o respeito, e temos mesmo que nos meter nisso.

Levantar as patentes das vacinas é hoje o passo decisivo no combate à pandemia, sabendo-se, como se sabe, que ninguém estará livre da doença enquanto ela subsistir em qualquer parte do mundo. Que enquanto isso suceder há sempre uma variante nova pronta a atingir-nos. Temos a tendência para esquecer isto, concentrando-nos no nosso umbigo. Se nós - países ricos (sim, sei que soa estranho chamarmos-nos assim, mas apenas somos dos mais pobres dos ricos) - estamos a caminho da imunidade de grupo, estamos safos. Os outros que se lixem ... Está errado quem assim pense.

Quebrar as patentes das vacinas, e liberalizar a produção, é a única forma de rapidamente responder às necessidades dos países sub-desenvolvidos. É a única forma de desligar a bomba-relógio da Índia, cujo tic-tac se ouve por todo o mundo. Insistir em não o fazer é, objectvamente, trocar milhões de vidas por lucros imorais das grandes companhias farmacêuticas.

Sim. Imorais. Porque, como noutras ocasiões já aqui referi, a maioria do investimento no desenvolvimento das vacinas, na Europa como na América, foi público, como dificilmente poderia ter deixado de ser. E o que suportaram está mais que coberto pelos exorbitantes lucros já realizados no abastecimento aos países do primeiro mundo.

Talvez não seja assim tão estranho que o tema esteja tão distante da opinião pública portuguesa, mais interessada nas guerras das marcas, e em levar as pessoas a escolher umas porque sim, e outras simplesmente porque não.

 

O peso das coisas

Resultado de imagem para medicamentos com preços exorbitantes

 

Agora, que, uns jornais dizem que a solidariedade dos portugueses já arranjou os dois milhões de euros, que uns dizem não servir de nada, e outros já não serem precisos para nada, não pergunto por que não se entendem. Pergunto apenas se, vender um medicamento por dois milhões de euros, pode alguma vez ser aceitável?

Parece que sim. Mas eu não acho...

 

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