A mensagem de Ano Novo do Presidente Marcelo foi mais um inventário - o que também é apropriado para esta altura do ano - do que uma lista de desejos. Em vez das dozes passas no salão, Marcelo foi ao "armazém" inventariar os "pecados capitais" do governo. Só contou seis - “erros de orgânica, descoordenação, fragmentação interna, inação, falta de transparência e descolagem da realidade”.
Os outros deveriam estar em zonas de mais difícil acesso...
Para os que governam, e para os que aspiram a governar, o debate do estado da nação resume-se a pragas e pecados capitais.
Se foi isto que António Costa andou a treinar... Faz lembrar aqueles livres no futebol, a que chamam estudados que, depois de muita encenação, acabam numa sucessão de coisas disparatadas, que não dão para nada que não para a risada geral.
Assim até dá para o primeiro-ministro que mais desigualdade criou em Portugal, que aniquilou a classe média e lançou na pobreza largos milhares de portugueses, "declarar guerra sem quartel às desigualdades de natureza económica e social". Sem que ninguém se ria, como se ri nos tais livres estudados que dão em disparate.
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