Três dias depois dos intoleráveis acontecimentos da passada sexta-feira no Estádio do Dragão, que mostraram ao mundo o ground zero do futebol em Portugal, os responsáveis pelo mundo da bola cá do burgo - Fernando Gomes, da Federação Portuguesa de Futebol, e Pedro Proença, da Liga de Futebol Profissional, continuam a fingir que nada aconteceu. Calados e mudos, como se nada tenham a ver com nada e tudo possa continuar como se nada tivesse acontecido, empurrando para o tempo a responsabilidade de tudo apagar.
Esse, o tempo, vai cumprindo com as responsabilidades que lhe são atribuídas. É o único que não as endossa, e lá vai fazendo o seu caminho. Sem perder tempo, porque de tempo sabe ele ... Hoje, ao terceiro dia, já vai aqui, nesta primeira página. Amanhã irá mais além....
Acabadinho de abandonar a arbitragem, Pedro Proença não tem perdido uma oportunidade para reivindicar um lugar no dirigismo do futebol. Acha que isso é um direito natural, e não se tem cansado de puxar dos galões, e anunciar a sua disponibilidade para o que quer que seja.
Começou até a revelar alguma pressa - mesmo ansiedade - e enquanto continua indecorosamente a chegar-se á frente, vai já reclamando da tremenda injustiça de ainda ninguém o ter convidado para nada. Ele, para quem tudo serve, desde um lugarzito na arbitragem á própria presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Ou na UEFA. Ou na FIFA…
E começou a fazer visitas… A primeira foi a Pinto da Costa, naturalmente. A segunda foi a Bruno de Carvalho… Que não lhe reservou uma simples visita, decidiu-se por homenageá-lo. E na impossibilidade de tomar para si o palco, pela sanção disciplinar a que está sujeito, entregou as honras da casa ao presidente da assembleia-geral, Jaime Marta Soares, o homem dos bombeiros. Que rapidamente transformou a homenagem num peditório ridículo para a causa do homenageado.
Já não é apenas o passado que faz de Pedro Proença uma pessoa pouco recomendável para o exercício de qualquer poder no futebol…
Com a desvantagem de 6 pontos para o Benfica a manterem-se teimosamente desde que, há 4 jornadas atrás, os campeões nacionais foram ganhar categoricamente ao Dragão, o Porto decidiu fazer ressuscitar Pedroto e renascer Pinto da Costa.
Pretendendo fazer ignorar que esses seis pontos de diferença se devem à claríssima vitória do Benfica no Dragão, que não fosse esse resultado e ambos estariam com os mesmíssimos pontos, na contingência de não conseguir por si só evitar o bi-campeonato do rival, a estrutura do Porto volta-se para os jogos de bastidores da arbitragem, donde verdadeiramente nunca saiu. Tudo como dantes...
O aniversário do falecimento de Pedroto, o mentor da estratégia, já lá vão quase 40 anos, e o regresso de um dos seus agentes comunicacionais a um programa televisivo ao serviço da causa, foram a alavanca deste regresso em força aos velhos métodos. Lopetegui, que tanto demorou a entender o futebol de cá, e que tanto tempo perdeu em experiências com jogadores que tinha obrigação de conhecer bem foi, desta vez, muito rápido a perceber a coisa. Não diz palavra (em) que não (se) meta árbitros!
Há quatro anos atrás, a última vez que o bi-campeonato poderia ser hipótese, trataram de tudo logo no início, e á quarta jornada já levavam 9 pontos de vantagem... No ano seguinte deixaram para mais tarde, e a coisa começou a dar resultados em Coimbra, com Carlos Xistra - justamente o árbitro para este jogo do Benfica no Funchal, o último da primeira volta - para acabar em beleza com o inevitável Pedro Proença no jogo do título, na Luz. E há dois anos foi já mesmo no fim, com Paulo Batista - por mera coincidência o árbitro do penúltimo jogo, em Penafiel (e, já agora, Rui Costa, do Porto, foi o árbitro escolhido para o último jogo, com o Guimarães). No ano passado aquilo foi tudo tão mau que não havia nada a fazer!
Com o campeonato a virar para a segunda volta e com o calendário do Benfica a apertar, numa sequência que começou em Penafiel para prosseguir, na Luz, com o terceiro classificado, na Madeira, com o Marítimo, em Paços de Ferreira e com Alvalade já aí, quando o Benfica exibe níveis exibicionais e de confiança em ascensão, este é o momento escolhido para este ano.
Faixas, atrasos a ocupar as bancadas, repetir incessantemente benefícios alheios e prejuízos próprios em jornais e televisões até que passem a verdades, tudo vale para condicionar arbitragens e respectivas nomeações. Nada portanto de novo nesta estratégia portista. Sempre assim foi, quando não foi muito pior, como todos nos lembramos e o "apito dourado" haverá de guardar para a posteridade.
Poderia até pensar-se que entretanto muita coisa mudou, que a máquina portista está velha e gasta, e que no quartel general há gente séria, sem medo e imune a pressões. Mas aí está Carlos Xistra, já amanhã... Com quem o Benfica, sempre com erros grosseiros, conquistou apenas 17 pontos (perdeu 10) nos 9 jogos que disputou, e com quem o Porto conquistou 36 nos (perdeu 6) nos 14 jogos que lhe arbitrou ...
E Artur Soares Dias em Penafiel, onde o emprestado Quiñones não jogará. Sem ponta de polémica, evidentemente...
O Sporting foi prejudicado pela arbitragem do último jogo, em Setúbal. Mais, bem mais, que uma arbitragem a prejudicar o Sporting, foi uma arbitragem desastrada: basta que, dos quatro golos que o jogo teve, nem um esteve de acordo com as leis. E que tenha sido anulado o único que deveria ter valido.
O Sporting reagiu como costuma reagir, reclamando até o primeiro lugar do campeonato, que não fossem as arbitragens e seria seu. Mas reagiu também para, evidentemente, marcar posição para o jogo do próximo domingo, com o Porto, em que está em causa o segundo lugar, o tal que dá acesso directo à Champions.
E para colocar pressão no árbitro desse jogo que, soubemo-lo ontem, seria Olegário Benquerença. Que não está apenas na fase descendente da sua carreira. Está a terminá-la numa forma que só permite um desejo: que seja depressa, que acabe depressa com este penoso e triste fim de festa.
Por isso, mas também pelo seu histórico nos jogos com o Porto, ninguém entendeu esta decisão de Vítor Pereira. Uma nomeação absurda, destituída de senso, sem pés nem cabeça, que mais não era que mandar mais achas para a fogueira!
De repente, “por motivos de indisponibilidade física devidamente comprovada”, o Conselho de Arbitragem liderado por Vítor Pereira, trocou Olegário Benquerença por Pedro Proença. Sou dos que acham que nunca fica mal emendar a mão, mas... não havia necessidade...
Até há bem pouco tempo o FC Porto tinha sido fundado em 2 de Agosto de 1906, por José Monteiro da Costa. De acordo com a História oficial do clube de décadas e décadas, teria agora a bonita idade de 107 anos!
Entretanto, em 1988, acrescentaram-lhe 13 anos e uma estória. A estória de um cavalheiro apaixonado pelo beautiful game e, admite-se, por uma beautiful lady, que teria fundado um clube em 1893, justamente no dia 28 de Setembro, dia do 30º aniversário de El Rei D. Carlos. Porém, António Nicolau de Almeida - assim se chamava o dito cavalheiro e assim narra a estória – se bem o fundou melhor o abandonou, e rapidamente partiu para Inglaterra atrás das suas duas paixões que, ao que se conta, não eram lá muito compatíveis. Abandonado, consta que o clube morreu sem que mais alguém dele se lembrasse!
Até que, já depois da proeza de Madjer em Viena, em pleno reinado de glória de Pinto da Costa, alguém se lembrou de o ressuscitar para acrescentar mais 13 anos, e mais estórias, ao FCP. Nome que, diz-se para melhor temperar a estória, foi sugerido, lá de Inglaterra, pelo próprio António Nicolau de Almeida ao estudante José Monteiro da Costa, que de lá vinha.
Não importa se são 107 ou 120 anos, se a data a festejar seria 2 de Agosto ou 28 de Setembro. Até acho que 2 de Agosto não tem jeito nenhum, está tudo de férias – tenho uma filha que nasceu por esses dias e bem me lembro do que isso a irritava, nunca tinha os amigos para festejar – e que o 28 de Setembro é outra coisa. É uma data com um lugarzinho na História de Portugal - não é particularmente brilhante, mas está lá – e até já é tempo de campeonato a aquecer.
Por isso hoje é dia de festa, e há almas que cantam… A festa começou ontem, e bem. Para que nada falhasse lá estava o convidado especial para todas as festas - aquele que nunca falha, que nunca vira costas, que nunca diz que não - com a inevitável e preciosa prenda!
Sabia-se que assim seria. A coisa não está para brincadeiras e os trunfos são para se jogar quando é preciso!
Entretanto estão lançados mais uns episódios de suspense. Se o país já aguardava com grande expectativa pela tal participação à UEFA, agora a expectativa aumenta a aguardar que o Paulo Fonseca veja o lance da prenda de Pedro Proença. Ou que alguém explique o que é que aconteceu a uns jogadores do Guimarães que ainda no domingo jogaram com o Benfica...
Há anos que o Pedro Proença faz o Benfica pagar por alegadamente ser benfiquista. Pelo que se vai percebendo vêm aí mais uns anos de pesadas facturas, agora por ter ido dar aulas ao Seixal…
É simples: se foi o Benfica a escolher Pedro Proença, fica tudo dito sobre a organização da SAD; se foi o Conselho de Arbitragem, fica tudo dito sobre o respeito que o Benfica lhe merece.
E é sempre assim: não merece respeito quem não se sabe dar a ele. Ao respeito, o princípio e o fim de todas as coisas…
A euforia que na semana passada tomou conta da imensa massa benfiquista está agora instalada no universo portista. Prematura num caso, não deixa de o ser no outro, se bem que talvez mais justificada neste último!
Tudo se irá decidir num só jogo, entre ambos, no Dragão. Numa altura de clara simetria no desempenho de ambas as equipas - à curva descendente do Benfica, justificável, se bem que não de todo aceitável, pelo comportamento competitivo desta época, especialmente na Europa, corresponde uma curva ascendente do Porto, compreensível face à dedicação exclusiva ao campeonato nos últimos três meses. Numa altura em que o Porto recupera todos os seus jogadores e, mais que isso, resgata a forma - desaparecida durante meses – de alguns dos seus melhores jogadores, como James, Varela e Lucho...
Depois há a vantagem psicológica de quem, vindo de trás, se chega à frente. E a História. Que diz que o Porto ganha mais vezes, que não falha ocasiões decisivas. Diz-se que a História não joga: é verdade que não. Mas mete lá dentro os seus fantasmas!
O Porto tem por isso todas as razões para estar neste momento mais forte que o Benfica. Mais forte fisicamente, porque tem estado sujeito a muito menos desgaste. E obviamente mais forte no plano mental.
Domínio onde a estrutura do Porto é indiscutivelmente especialista. Não posso deixar de salientar que, desde segunda-feira à noite, ainda de lá se não ouviu uma palavra. Nem de treinador, nem de jogadores, nem de dirigentes. Do lado Benfica toda agente fala. Por isto e por aquilo, por tudo e por nada, disto e daquilo… e do jogo!
Não sei se havia alguma obrigação de falar a propósito da final da Liga Europa. Admito que sim. Já tenho dificuldade em admitir que Jorge Jesus, se tinha essa obrigação, não tenha percebido que ela se estendia apenas ao jogo da final, e que nada tinha de falar para além disso. Mas não consigo admitir é que tenham andado a falar praticamente todos os jogadores, de tudo e de nada. E do jogo de sábado!
Os diferentes jornais das televisões têm sido elucidativos: de um lado, do do Benfica, as câmaras estão no Seixal e ouvem treinador e jogadores. Muitos jogadores. Do outro, as câmaras estão à volta do Dragão, viradas para as bilheteiras e ouvem … adeptos!
Uns estão a fazer o que não devem. Outros - não se sabendo nada do que estão a fazer – estarão pelo menos isso a fazer bem.
Mas estão certamente a fazer mais que isso. E a prova é que se espalhou que nem um vírus a notícia da nomeação de Pedro Proença. Ninguém acreditaria que isso pudesse ser possível, depois do seu historial nas decisões destes jogos. A sua nomeação para o mais decisivo de todos, ultrapassaria todos os limites da afronta. Só que, horas depois, o absurdo virava realidade: estava confirmado - Pedro Proença é o árbitro do jogo do título!
Há muito que isto estava escrito nas estrelas. Chegando o Benfica a este jogo com o campeonato em aberto cumprir-se-ia a sagrada vontade do Papa. Não acredito numa arbitragem isenta e séria – até porque Pedro Proença é como o escorpião da conhecida fábula, está-lhe na massa do sangue – mas, mesmo que por qualquer razão insondável, não venha a ter contribuição directa no resultado, já o está a influenciar. E de que maneira!
Não será nada difícil perceber o acréscimo de motivação que a escolha do árbitro trará ao Porto. Nem o condicionamento que está criar no Benfica. Está finalmente justificada - é a cereja no topo do bolo - a euforia portista!
No futebol há maldições, umas mais antigas que outras, mas sempre maldições!
O jogo de hoje, na Madeira, onde o Benfica defrontava o Nacional, tinha à partida uma maldição: o árbitro, Pedro Proença. Que é, de há uns anos a esta parte, o maior assombramento que cai sobre o Benfica. Não há jogo que ele apite que o Benfica ganhe – e isso já é maldição suficiente – mas, bem pior, não há jogo do Benfica que ele apite em que consiga ser isento. Não prejudicar seriamente!
Pouco passava do início da segunda parte, cinco ou seis minutos, quando surgiu no jogo a segunda maldição: o score 2-2. É a maldição do score, uma maldição recente, desta época. Sempre que um jogo do Benfica atinge aquele resultado já dali não sai. Nem que para isso se exija ao árbitro um grande esforço. Começou assim logo na abertura, com o Braga. Repetiu-se uns meses depois em Coimbra. E depois na Luz, com o Porto. E hoje, tinha que ser!
Não há hoje qualquer dúvida que o Benfica, se quer ser campeão, tem que evitar estas duas maldições. A primeira não é fácil de evitar, não está pelo menos nas suas mãos. E sabe-se como não faltam encomendas para este que, para um organismo que decidiu ser o Sporting a melhor equipa portuguesa de 2012, é o melhor árbitro do mundo. E arredores, acrescento eu!
Viu-se o que por aí correu por ele não estar presente no último clássico da Luz. Viu-se o que ele e outros fizeram para que lá estivesse. Até um jogo se adiou… Viu-se, vê-se e ver-se-á o que por aí corre para não falte no Dragão na penúltima jornada. Se fizer falta, claro!
Evitar a segunda está nas mãos da equipa. E é simples: quando marcar o segundo, seja em que altura do jogo for, tem que de imediato procurar o terceiro como se fosse o da vitória. E tem que proibir, com pena pesada, as ofertas da defesa!
O Benfica hoje cumpriu apenas a primeira parte do cardápio. Partiu à procura do terceiro com toda a determinação mas, quando estava entretido nessas tarefas, o Artur – que já fez mais asneiras nesta época que em toda a anterior – deu um frango. Um frango na sequência da terceira oferta do lado esquerdo da defesa: a primeira, logo a abrir o jogo, não deu golo por milagre, mas a segunda, logo a seguir, deu o primeiro. Três ofertas, dois golos: resultado em 2-2. Ainda faltavam 40 minutos, mas … maldição é mesmo assim!
Claro que houve uma bola no poste, inúmeras oportunidades desperdiçadas, super defesas do guarda-redes Gotardi. Claro que o Salvio não jogou nada, que o Maxi não consegue chegar aonde andou no passado, e que o Luisinho provou que não tem categoria para jogar no Benfica. Claro que o Pedro Proença é como o escorpião da estória da rã: aquilo faz parte da sua natureza, está-lhe na massa do sangue. É que não há outra explicação para as expulsões do Cardozo e do Matic. Mas maldição é maldição!
Valha que, no Dragão, o Olhanense de Cajuda também conseguiu um empate, o primeiro que o Porto cedeu em casa. Mais do que as consequências que produz na classificação, este empate tem o condão de salientar mais um erro de comunicação de Jesus. Um erro grave: na flash interview Jorge Jesus deu como adquirido que o Porto ganharia ao Olhanense: “Joga em casa com o Olhanense… “- disse, sem cortesia nem respeito pela equipa algarvia. Nem inteligência!
Não tenho paciência para assistir integralmente a qualquer desses programas que as variantes noticiosas das TV´s transmitem na versão de debate do futebol. Mas a verdade é que tento: invariavelmente passo por lá em zaping!
Invariavelmente, também, fico por pouco tempo. É sempre mais do mesmo: debate de baixo nível, confronto de mau gosto, e sectarismo exacerbado. Sempre do mesmo lado, um objectivo único: criar factos, limpar outros, e pressionar. Pressionar e condicionar sempre com o objectivo de criar dividendos para o seu clube, umas vezes com algum talento mas, na maioria delas, com muita arruaça!
Por regra geral o meu Benfica está mal representado. Num caso segue o mesmo caminho da arruaça, joga o mesmo jogo do adversário, mas sem qualquer eficácia – antes pelo contrário – com a agravante de se tratar de alguém com funções directivas no Clube e na SAD. Noutro, com sucessivas substituições nos últimos tempos – vá lá saber-se porquê - os seus representantes têm revelado outra urbanidade mas, ou são mais papistas que o Papa, ou trucidados pelo jogo baixo do adversário. No último, o Benfica está representado pelo mais veterano do ofício: alguém que já passou por tudo o que é programa do género em tudo em que é estação de televisão, sempre em regime de insinuação pessoal à procura nunca se sabe de quê.
Foi aqui que ontem fui parar por breves momentos, que deram para perceber que é o único onde já tem assento o novo grande: o Braga. Uma figura desconhecida – será porventura alguém com méritos públicos, mas eu não conheço – prometia, através de técnicas de guerrilha ou mesmo de terrorismo, entornar o caldo a todo o momento. Vamos ver, mas desconfio que aquilo não vai acabar bem…
Discutia-se na altura Pedro Proença, os seus méritos, e o seu regresso à arbitragem de jogos do Benfica. Curiosamente a única voz crítica para o árbitro saía da boca do sportinguista Eduardo Barroso. Todas as outras cantavam loas a este árbitro, incluído o benfiquista que, claro, aproveitava para se insinuar.
Braguista e portista declaravam com toda a solenidade que não havia qualquer razão para que Pedro Proença não regressasse aos jogos do Benfica. Enquanto o portista garantia que o árbitro em tempo algum prejudicara os da Luz, o novo recruta concedia que tinha havido prejuízo decisivo no tal golo de Maicon e que isso poderia tornar o ambiente da Luz difícil para Proença. O regresso deveria acontecer num jogo fora…
Talvez em Braga, acrescentaria eu!
Confesso que não estranhei nada que Fernando Seara não tenha intervindo para dar a pequena nota que Pedro Proença não prejudicou o Benfica apenas nesse jogo. Que o tem feito flagrantemente em todos os jogos em que tem intervindo nos últimos anos, sem excepção. Que na mesma época passada, no Axa, entre a complacência com o anti-jogo e a dualidade de critèrios, inventou o penalti que garantiu o empate ao Braga. Como inventara o do Dragão quando, um metro à sua frente – exactamente nas mesmas circunstâncias que ditaram o castigo a Jorge Jesus: “não viu porque não quis” – transformou uma simulação de Lizandro no penalti que deu o empate ao FC Porto. Nem que fosse para simplesmente concluir que é um caso de azar. Que Pedro Proença não quer prejudicar o Benfica, tem é azar… Um azar que só lhe bate à porta quando pela frente tem aquelas camisolas encarnadas…
Por mim, que não desejo o azar de ninguém, acho melhor que não volte a arbitrar o Benfica. Que, já que tem o azar de ter estes tipos a defendê-lo nos media, bem dispensa mais azares de Pedro Proença!
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