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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Causas e coisas

Portugal juntou-se ao resto do mundo nas manifestações contra o ...

 

As manifestações pela morte de George Floyd, asfixiado aos joelhos de um polícia de Minneapolis, no Minnesota, espalharam-se pelas cidades de todos os estados americanos, voaram sobre o Atlântico e chegaram à Europa. E a Portugal, a Lisboa e ao Porto.

Lá, foi mais uma acha para a fogueira em que Trump transformou a América. Por cá foi, como não poderia deixar de ser, mais um foco de polémica à nossa maneira. Aquela maneira que sempre temos de tapar o fundamental com o circunstancial. 

Conciliar uma manifestação com as regras de distanciamento que a pandemia continua a requerer, mais a mais em Lisboa, onde ocorrem mais de 90% das contaminações, seria difícil. Isso só o PCP sabe fazer. Mas, ssperar de uma manifestação contra o racismo e a violência policial, outra coisa que não fosse gestos e palavras de animosidade para a polícia, nunca seria mais fácil.

 

De novo Maddie

Expresso | McCann acusam documentário da Netflix sobre Maddie de ...

 

Treze anos depois, o desaparecimento da pequena Maddie voltou a abrir telejornais e regressou às primeiras páginas dos jornais.

Poderá dizer-se que é normal. Que os casos que as polícias não conseguem resolver, volta não volta... voltam. Na verdade não volta com dados novos, volta com mais uma pista. E é essa a maior novidade: tantos anos depois, não são novos dados que surgem - é uma nova pista!

Outra novidade é a entrada em cena das polícias alemãs. Por força da nacionalidade da nova pista, mas acima de tudo da sua condição de preso nas cadeias alemãs, em cumprimento de pena por crimes de natureza sexual. 

Em tudo o resto nada de novo. Não se percebe bem o papel da Polícia Judiciária portuguesa nesta ressureição,  e menos ainda o da comunicação social nacional mais dada ao tratamento destas matérias. Enquanto alguns especialistas desta comunicação social especializada colocam a PJ no centro da investigação que levou a esta nova pista, outros dão-na por completamente marginalizada, e citam até antigos inspectores que continuam agarrados à tese da acusação dos pais da criança. E como se isto, que não se percebe, não fosse suficiente, atribuem à polícia britânica exactamente o papel inverso: absolutamente passiva e simplesmente informada, para os primeiros, mas activa e determinante, para os segundos. 

A verdade é que, depois de tanto dinheiro gasto na investigação do caso, a polícia britânica se atirou logo para a frente da fotografia, e veio até dizer que já seguia esta nova pista há três anos, desde o décimo aniversário do desaparecimento. Também não é novidade. Novidade é que, ao contrário das outras - a polícia alemã sustenta que a menina tenha sido morta num assalto que correu mal, enquanto a  portuguesa a deu sempre por morta por volta da altura dos acontecimentos - alimenta a expectativa que a menina, agora uma jovem de 17 anos, esteja viva!

O estado da nação

 Resultado de imagem para agentes da psp cova da moura

 

O Ministério Público acusou todos os 18 polícias da esquadra da PSP de Alfragide de racismo, tortura e sequestro. O que se vai sabendo do comportamento dos ditos agentes é de arrepiar. 

Claro que serão inocentes até prova em contrário. É bom nunca esquecer que a presunção da inocência é um vector fundamental, mais que do Estado de Direito, do Estado Civilizado. O  Sindicato dos Profissionais de Polícia, e em particular o seu presidente, António Ramos, é que não ajudam nada. Mesmo nada!

É este o estado da nação. Escondê-lo, também não adianta nada!

 

Selvajaria policial

Por Eduardo Louro

Foram divulgadas imagens televisivas de agressões brutais a três pessoas, umas das quais criança e as restantes, supostamente, o avô e o pai. A cena decorre nas imediações do Estádio, em Guimarães, no final do jogo entre o Benfica e o Vitória local. A criança está a beber - um refrigerante, parece - agarrado ao pai. Aproxima-se um polícia e percebe-se um diálogo... De repente e do nada, sem nada que visivelmente o justificasse, começa uma agressão brutal, despropositada e completamente desproporcionada por parte de um grupo de três ou quatro  polícias de intervenção. Selvaticamente, nâo popupando o idoso nem a criança, em pânico.

Repetem-se com desusada frequência estes comportamentos da polícia a lembrar os gorilas do antigamente. Desta vez há imagens. Esperemos que sirvam para alguma coisa... Todos temos direito a saber se, num Estado de Direito, a arbitrariedade e a violência são impunes quando vestem uniformes policiais.

Coisas esquisitas

Por Eduardo Louro

 

Enquanto uma reportagem televisiva dava conta de polícias a abordar turistas em Lisboa questionando-os sobre a satisfação na sua estadia, aconselhando-os sobre cuidados a ter na sua protecção e – pasme-se – prontificando-se a carregar na máquina fotográfica para que nenhum ficasse de fora, uma outra contava-nos que a direcção da PSP tinha trinta outros polícias fechados num armazém da Abel Pereira da Fonseca, a separar por cores tampinhas de plástico para a construção de uma mega bandeira de Portugal para mais um record para o Guiness, que irá servir de promoção à selecção nacional de futebol.

Digam-me lá se isto não é um país de contrastes, capaz das coisas mais inimagináveis?

Até capaz de esperar à porta de um tribunal para ver chegar e aplaudir um criminoso fugido da Justiça que, mesmo sujeito a pulseira electrónica, assassinara duas mulheres e tentara assassinar outras duas - a mulher e a filha…

 

Justiça e Justiça, Polícia e Polícia, Cidadãos e Cidadãos...

Por Eduardo Louro

 

É notícia que a Polícia não tem conseguido notificar Oliveira e Costa para ser ouvido em Tribunal, no processo – não, não é sobre o BPN, ninguém faz ideia de quando a Justiça trate disso – que envolve seu amigo e colega (de partido, de parlamento, de governo e de actividades criminosas e vigarice) Duarte Lima.

Foi também notícia esta semana a notificação de Jorge Jesus, o treinador do Benfica que no final da tarde de domingo, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, passou por aquilo que é público e do conhecimento geral.

Era fácil encontrar e notificar o treinador do Benfica: poderia estar em casa, poderia estar a trabalhar, no Estádio da Luz ou no Seixal, ou poderia estar de folga, ainda em casa ou noutro sítio qualquer. Era fácil, mas ainda assim poderia ter de ser procurado em vários locais diferentes: menos de 48 horas depois estava notificado!

Se era, como foi, fácil encontrar e notificar Jorge Jesus - que, mesmo assim, se declarou enganado pela Polícia, que a Polícia lhe passou uma rasteira - mais fácil seria encontrar e notificar Oliveira e Costa. Deveria estar na prisão, mas não está. Estando em casa, deveria ter o dispositivo de pulseira electrónica, mas não tem. Está apenas sujeito a termo de residência e de identidade, e bem podia já ter fugido para onde bem lhe apetecesse, como de resto se receava.

Mas não. Não fugiu, estava em casa. Mas não era notificado e foi preciso que a notícia andasse pelos jornais para que surgissem os seus advogados a falar de mal entendidos, e a disponibilizarem-se para contactarem com o tribunal para facilitar o agendamento do depoimento.

Há notificações e notificações, há Justiça e Justiça e há Polícia e Polícia. O que faz com que haja cidadãos e cidadãos…

Até nos lembramos de, há uns tempos, uma Polícia ter notificado o cidadão presidente do FC Porto para passar uma certa noite em Vigo. E valeu a pena, como se sabe!

HÁ UMAS COISAS A ESCLARECER

Por Eduardo Louro

 
A unanimemente apoiada acção da polícia na passada semana já merecia alguns esclarecimentos. Agora, com esta história da RTP, não sobra qualquer dúvida: são necessários esclarecimentos!

E já que estamos em maré de esclarecimentos seria de aproveitar para também esclarecer o que se passou exactamente na RTP. É que está tudo muito confuso, e já não se percebe onde começa a mão do ministro Miguel Macedo e acaba a de Miguel Relvas. Que lá estão ambas é a parte menos confusa da estória!

 

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