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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Fintas

Fernando Santos: «Paulo Bento tem de continuar» - Mundial 2014 - Jornal  Record

Há poucos dias, já sobre o final da semana, Paulo Bento era anunciado como a escolha da Federação Polaca de Futebol (FPF) para tomar conta da sua selecção. Hoje sabe-se que, afinal, é Fernando Santos o escolhido.

Nas estórias das FPF´s  há sempre uma estória de Fernando Santos a passar a perna a Paulo Bento. Já no campo é mais o inverso!

Depois de Paulo Sousa lhe ter passado a perna, parece que esta FPF (do P de Polaca) acredita mesmo que os treinadores portugueses são melhores a fintar que os jogadores.

A implacável lei do mais forte

A lei do mais forte voltou a ser implacável.

A França não era apenas favorita na disputa do acesso aos quartos de final com a Polónia. É claramente favorita à conquista do mundial, e a igualar o Brasil na revalidação do título de campeão, até agora feito único, em 60 anos (1958 e 1962). 

É a selecção mais exuberante - malgré a derrota das suas segundas linhas frente à Tunísia - com os alas mais rápidos e mais dotados tecnicamente deste campeonato do mundo, com um dos melhores "10" - Griezmann - e com um dos pontas de lança que melhor conhece cada m2 da área, e que melhores instrumentos de finalização apresenta. Tudo isto, mesmo sem o "melhor do mundo", a novae linguae para o bota de ouro, mesmo que saibamos quem é o eterno dono do epíteto. E sem mais uns quantos do melhor que há nas suas funções.

A Polónia era apenas a pior das selecções qualificadas para os oitavos, apurada com uma derrota clara com a Argentina, sem um único remate. À custa de  Szczeny, o guarda-redes da Juventus, um dos melhores naquela posição que, na selecção polaca, ofusca o anterior "melhor do mundo" - o pobre e desamparado Lewandowosky - mesmo que saibamos que o "melhor do mundo" nunca muda, e é sempre o mesmo.

Na fase inicial há surpresas, quando chega a hora do "mata-mata", como lhe Scolari lhe chamava, a "lei do mais forte" tem mesmo força de lei. Voltou a sê-lo.

A Polónia limpou até a imagem trazida da fase de grupos. E Czeslaw Michniewicz, o seu seleccionador, até pareceu menos Fernando Santos.

Mas nada pôde fazer perante Giroud e Mbappé. O primeiro, com o primeiro golo, a superar Henry como melhor marcador de sempre da selecção francesa. O segundo, com dois golos, a superar o registo do "melhor do mundo" cá do sítio em fases finais do campeonato do mundo, e a igualar o registo de Eusébio - este estabelecido na única fase final mundial em que pôde participar e a nova obsessão do "melhor do mundo" - e, aos 23 anos, a ficar já com os maiores goleadores dos mundiais debaixo de mira. Que, para se perceber a "patetice" do "melhor do mundo", são "apenas" outros 10: Klose, Ronaldo, mas o outro, Gerd Muller, Fontaine - com o recorde de mais golos marcados num único torneio Mundial, com 13 golos em 6 jogos, em 1958, na Suécia, e que deixou o futebol aos 28 anos - Pelé (infelizmente à beira de se despedir de nós, para se juntar a tantos destes nome que fizeram do futebol esta coisa maravilhosa que amamos) -, Kosics (com 11 golos em 1954, na Suíça, um registo só atrás de Fontaine, com uma média de 2,2 golos por jogo), Klinsmann, Helmut Rahn, Thomas Müller e Gabriel Batistuta. 

A selecção francesa entrou dominadora mas, a partir do meio da primeira parte, os polacos passaram a equilibrar o jogo e, supreendentemente, a discuti-lo no campo todo e a rematar à baliza francesa. Só nos últimos minutos a França voltou a superiorizar-se, muito à custa da subida dos polacos no terreno, acabando por marcar, mesmo em cima do intervalo, no tal golo de Giroud.

Com vantagem no marcador a França geriu o jogo a su bel-prazer durante toda a segunda parte, aproveitando o contra-ataque para marcar mais dois golos, os dois de Mbappé, o último já depois dos 90 minutos. Na segunda parte a Polónia praticamente não rematou, mas acabaria por marcar, já depois de esgotado o tempo de compensação, num penálti - daqueles que caem do céu - que Lewandowsky marcou, à segunda. Com categoria, depois de, antes, Lloris ter defendido, adiantando-se antes da bola partie, o que seria o segundo penálti desperdiçado pelo goleador polaco. 

O segundo jogo do dia, mesmo que muito diferente, não teve uma história assim tão diversa.

Do Senegal esperava-se muito. Espera-se sempre muito das melhores selecções africanas, como é o caso desta. Por isso fica sempre alguma frustração quando ficam aquém do que prometem.

A selecção senegalesa não prometera apenas na fase inicial. Começou por prometer no início do jogo, cabendo-lhe até a primeira grande oportunidade do jogo, e discutiu bem o jogo durante quase toda a primeira parte. Mas acabou por afundar-se nos minutos finais, sucumbindo ao contra-ataque inglês.

Com dois golos em menos de 10 minutos, o segundo já depois de esgotado o tempo de compensação, finalmente o primeiro na competição do superlativo Kane (sempre interveniente nos golos, mas a tardar a marcar), que já iniciara o contra-ataque para o primeiro, de Henderson, a Inglaterra acabou com a organização do Senegal.

Com o terceiro golo, também o terceiro de Saka neste mundial, e de novo em contra-ataque, ainda bem dentro do primeiro quarto de hora da segunda parte, a Inglaterra passou a gerir o jogo, já a pensar na França, nos quartos de final.

Que tem tudo para ser um grande jogo, e vai deixar de fora um dos mais fortes candidatos. 

Com a despedida do Senegal deste mundial não é só grande parte do perfume do futebol africano que se despede. É também a cor e a alegria que os senegaleses, como mais ninguém, trouxeram às bancadas! 

 

 

 

Mais uma machadada na União

Covid-19: Hungria e Polónia bloqueiam aprovação do pacote de recuperação

Sem qualquer surpresa, a Polónia e a Hungria anunciaram que não viabilizariam os fundos europeus com que a União Europeia tenta fazer face aos dramáticos efeitos da pandemia.  Que irão bloquear o Quadro Financeiro Plurianual (2021-2027) e o Fundo de Recuperação, que acrescenta 750 mil milhões de euros aos 1,1 biliões do primeiro.

Estando o acesso a esses fundos europeus condicionados ao respeito pelo Estado de direito, que os regimes de  Viktor Orbán e de Rafal Trzaskowski desprezam despudoradamente, e a sua aprovação dependente da unanimidade, este desfecho era inevitável. 

É certo que depois de amanhã toda a gente vai tentar desatar o nó, e que o mais provável é que seja encontrada uma forma qualquer de mitigar o respeito pelos princípios democráticos e pelo Estado de direito, seja na fórmula da obrigação, seja na medida do incumprimento. No fim, nem o respeito pelas regras do Estado de direito será assim tão sine qua non, nem Orbán e Trzaskowski as violam assim tanto.

E acaba, evidentemente, em mais uma machadada na União. Por mais um equívoco demolidor: o respeito pela democracia e pelo Estado de direito não é uma condição de acesso a fundos; é a condição primeira de integração na União desde as sua fundação. E sendo condição de acesso tem, evidentemente, de ser condição de permanência.

Há muito, há pelo menos dez anos, que a União Europeia aceita, tolera e pactua com a Hungria de Orbán. Essa tolerância permitiu que a Polónia seguisse o mesmo percurso. Não resolveu um problema e já tem dois. E não resolvendo estes dois, terá a curto prazo um terceiro, um quarto, um quinto ... 

É também disto que se faz o suicídio da mais bonita ideia que um dia surgiu na Europa, e do mais decisivo exemplo que tinha para dar ao mundo.

 

 

Já estamos nas meias. Mais uma vez!

 

Foi nos penaltis, e isso vai dar para continuar a alimentar uma imagem pouco simpática da selecção nacional. É verdade, uma selecção que habitualmente suscita simpatias generalizadas, arrisca-se a tornar-se na menos cativante da competição. O patinho feio deste Europeu.

Foi nos penaltis, abusando mais uma vez da saúde cardíaca dos portugueses. Mas podia não ter sido. Devia não ter sido, o que não quer exactamente dizer que a equipa nacional tenha merecido outro resultado. Quer dizer que Portugal teve tudo para partir para outro resultado.

Entrou mal, sofrendo um golo logo no primeiro minuto. Prolongou essa má entrada por quase meia hora, mas depois, e em particular depois de chegar ao empate pelo tal miúdo que não podia jogar de início, teve o adversário aos seus pés. Durante todo um outro jogo, nos 90 minutos que se seguiram.

 Pela posição que historicamente ocupa no ranking mundial. Pela condição - rara - de semi-finalista em quatro dos últimos cinco europeus, com o adversário a aceitar a subalternidade, a selecção portuguesa, mesmo sem futebol para isso, teria que puxar desses galões e teria de tudo fazer para ganhar este jogo.

A verdade é que não fez, e foi pelo caminho da Polónia. Que esperou pelos penaltis, enquanto os portugueses pareciam esperar pelo minuto 117. Ambos à espera que a história se repetisse!

Não se repetiu. Fez-se uma história nova!

A continuar assim, se a história se não voltar a repetir, para chegar à final Portugal terá de ganhar o jogo das mais finais. Já não há como empatar!

EURO 2012 (VIII) - AFIRMAÇÃO DA POLÓNIA

Por Eduardo Louro

                                                                      

Grécia e República Checa abriram a segunda jornada desta fase inicial do euro, num jogo que muito prometeu e pouco cumpriu. Na verdade quem muito prometeu foi a selecção checa, a grega não prometeu nada, encontrou-se simplesmente à deriva no meio de uma tempestade com rajadas de vento a mais de 100 à hora do quadrante checo e chuvas torrenciais de erros no centro da sua defesa.

Bastaram dois minutos e doze segundos para os checos marcarem o primeiro golo, agora o mais rápido deste europeu. E, passados apenas 23 segundos dos 5 minutos, marcavam o segundo. Ambos em resultado daquelas condições climatéricas!

Pouco depois, a Grécia perdia o guarda redes Chalkias – com responsabilidades em ambos os golos, em especial no segundo – por lesão, carregando ainda mais de negro as nuvens daquele céu grego. Não se confirmariam as previsões mais pessimistas. A equipa checa foi baixando o ritmo de jogo e os gregos puderam começar a pôr a cabeça de fora.

Ao ponto de o jogo ir ficando equilibrado à medida que o intervalo se aproximava, com os gregos a marcarem, ao minuto 41, o golo que poderia marcar a viragem. Só que, pela segunda vez em dois jogos, a arbitragem invalidar-lhes-ia um golo. O árbitro francês – que arbitrara o jogo da selecção nacional – repetiu o que o espanhol já lhes havia feito, e assinalou um fora de jogo inexistente. Voltaria, mais tarde, a repetir um erro idêntico interrompendo uma jogada que bem poderia ter terminado em golo.

Ao intervalo a ideia que ficava era a de uma selecção grega infeliz e desafortunada, à imagem do país. Tudo aquilo repetia o primeiro jogo. E para que fosse assim, segunda parte foi diferente. Foi toda ela dos gregos!

Não que jogassem bem – decididamente não vale a pena esperar isso do futebol grego – e, muito menos, bonito. Mas porque põem em campo aquela vontade toda, aquela capacidade de disputar cada lance como se fosso o último. A estes gregos ninguém pode acusar preguiçosos, de pouco trabalhadores!

Mas também porque, ao intervalo, o seleccionador checo retirou Rosicky do jogo. Mais que o melhor jogador, o maestro. E a equipa ficou perdida no meio daquela turbulência que é o futebol da equipa grega.

Ainda na fase inicial da segunda parte, com 8 minutos jogados e cerca de 40 para jogar, a Grécia chegou ao golo, numa monumental fífia de Petr Chech – pareceu receoso de um choque com um companheiro, que nem seria violento, mas que eventualmente os antecedentes justificarão - aproveitada por Gekas, que entrara ao intervalo, a mostrar que, nas substituições, Fernando Santos não é tão infeliz como no resto. Não deu para mais!

E por aí se ficou um jogo que, prometendo muito, deu pouco. Não enfastiou, mas um jogo com 40 faltas e 6 amarelos, também não consegue entusiasmar ninguém!

A Grécia ainda não está fora do euro, mas tem a vida muito difícil. Como há muito se sabe, afinal!

O segundo foi um grande jogo. Com a Rússia a confirmar o perfume do seu futebol e a imagem de marca que trouxe para este europeu. E a Polónia, uma equipa de uma dimensão física extraordinária, mas com muitos bons jogadores, algo que não deixara perceber no jogo inaugural com a Grécia, apesar da primeira parte que então realizou.

Marcou primeiro a Rússia, aos 37 minutos da primeira parte - período em que foi francamente superior ao adversário e em que voltou a encantar – através de Dzagoev, que fez o terceiro golo que faz dele o melhor marcador. Empatou a Polónia aos 12 da segunda parte - período em que aproveitou a sua superior condição física para se colocar mais vezes por cima do jogo – num fantástico golo, porventura o melhor da competição até agora, de Kuba. Numa jogada que começa num passe falhado de Arshavin que, de alguma forma, revela a face mais notada da quebra da selecção russa na segunda parte: foi também por aí, pelo decréscimo do rigor de passe deste extraordinário jogador, de volta aos seus grandes dias, que a Rússia baixou de produção.

Depois da exibição de ontem da Ucrânia – e do fantástico apoio do seu público – a Polónia quis dizer que também era anfitriã. Que também joga em casa, que também tem um grande público para a empurrar para a qualificação para a fase seguinte e que nada fica a dever aos seus vizinhos e parceiros de organização.

Depois do que se viu neste jogo dificilmente deixará de acompanhar o seu adversário de hoje no apuramento para os quartos de final. Foi isso que, de forma eloquente, este jogo disse!

EURO 2012 (II) - JOGO INAUGURAL

Por Eduardo Louro

 

 

                                                               Paixão polaca não chegou para derrubar Grécia (SAPO)       

Arrancou na Polónia o euro 2012. Num bonito estádio, com um curto mas bonito espectáculo de abertura e com um jogo entretido, como diria o Quinito. Mas cheio de peripécias!

A Grécia voltou a abrir um europeu com a selecção da casa. Já assim fora no euro 2004, em Portugal e no Porto, que daria inesperada vitória grega. Na única vez em que o jogo de abertura se repetiu no fecho, na final. É de todo improvável que a história se repita!

Visto à luz dos dias de hoje essa forte ligação de Portugal e Grécia não deixa de ser curiosa… Como a própria primeira deste jogo de abertura. Aos erros próprios da Grécia juntou-se a pesada factura de uma Polónia muito germanizada – a maioria dos jogadores da selecção joga na bundesliga – apostada em fazer a vida negra aos pobres gregos, através de um jogo rápido, veloz, de boa qualidade, com um golo ainda bem cedo - o terceiro mais madrugador de sempre em campeonatos da Europa - e sucessivas ocasiões de golo. As instituições – leia-se arbitragem – também pareciam olhar de lado para os gregos, com a expulsão de um central – quando o outro já havia saído, lesionado – e meia equipa amarelada.

Ao intervalo a Polónia ganhava tranquilamente, tinha mais um jogador e as melhores perspectivas para a segunda parte. Só que os gregos e o português Fernando Santos – Portugal e Grécia lado a lado, sempre – perceberam que poderiam mudar as coisas, trocar as voltas àquela Polónia germanizada que, de repente, passou a ficar cheia de dúvidas, a lembrar-nos a actual Srª Merkel.

Com a ajuda dos deuses, os mesmos que noutros domínios lhes viram as costas, a Grécia empatou logo ainda na fase inicial da segunda parte, através de Salpingidis, na minha opinião o homem do jogo, que Fernando Santos lançara no regresso dos balneários. Então, empatada e com menos um, a equipa grega regressou o autocarro que o Senhor Rehagel lá tinha deixado. Tudo mudara, e os polacos não sabiam jogar aquele jogo!

As ocasiões de golo passaram para o lado grego. Primeiro com Samaras – o pior jogador grego, e acreditem que não é fácil escolher o pior – a falhar. Nova substituição de Fernando Santos, agora com a entrada de um miúdo de 19 anos, com o sugestivo nome de Fortounis. Na primeira vez que tocou na bola isolou o mesmo Salpingidis, que seria derrubado pelo guarda-redes polaco do Arsenal. Expulsão – 10 contra 10 – e penalti. Que Karagounis falharia!

A partir daí o jogo só deu Grécia, que não ganhou porque o árbitro espanhol lhe anulou – mal, na minha opinião - um golo.

Pois é, foi um jogo que teve de tudo: expulsões, penalti falhado, golo anulado, um penalti por marcar, a favor da Polónia, e até bocados de com futebol!

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