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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Já só restam figuras menores...

Por Eduardo Louro

 

Foto "roubada" daqui

 

Isolado, e barricado no fanatismo austeritário com que espera a salvação eleitoral, o governo de Passos e Portas vê-se obrigado a entregar a defesa do indefensável a gente menor, com isso menorizando ainda mais os portugueses. Já sem gente de dimensão á sua volta, o governo entrega a sua defesa a figuras menores, bem próximas da indigência. É também uma questão de dignidade…

Ontem, no Prós & Contras da RTP – o formato até poderá responder aos quesitos de um bom programa de informação/espectáculo, mas uma apresentadora/moderadora cada vez mais incapaz de tratar qualquer tema que vá um bocadinho para além do mais básico dos básicos, deixa-o ao nível do lixo televisivo – foi mais uma vez evidente o nível a que baixou a defesa das posições com que a maioria conta para a campanha eleitoral em que se encontra. Foi entregue a uma figura dada a conhecer por Pedro Sampaio Nunes, empresário e residente em Bruxelas – circunstância que não se cansou de repetidamente referir – que foi simplesmente deprimente. Lugares comuns, frases feitas, ausência de qualquer raciocínio estruturado, ignorância e muitos tesourinhos deprimentes. Um deles é que a electricidade não é um bem transaccionável, não se pode exportar… A ponto de José Manuel Fernandes, o seu colega de pró, que não é exactamente homem de grande vergonha (lembramo-nos, por exemplo, das escutas de Belém), ruborizar levemente ali por cima da barba.

Foi certamente por isso que a sua apresentação se ficou pelo empresário residente em Bruxelas, escondendo que, afinal, tem ocupado inúmeros cargos (alguns ligados á energia) na esfera do poder laranja, entre os quais o de Secretário de Estado da Ciência e Inovação do governo de Pedro Santana Lopes!

 

DEBATE FORA DE HORAS

Por Eduardo Louro

 

Por mais de uma vez dei aqui nota da minha surpresa pela falta de debate em torno da co-adopção, chegando a adiantar algumas hipóteses – umas simpáticas, outras nem tanto - para isso.

Começa agora a perceber-se que a discussão que faltou antes não falta agora, depois de aprovada a lei. É mesmo o tema de hoje do Pós e Contras, o programa da RTP que, sem que perceba bem por quê, foi transformada no grande fórum de debate das grandes questões nacionais…

E já se percebeu por que é que o debate está agora lançado. É que, tal como há quinze anos atrás, no primeiro referendo à legalização do aborto, as contas saíram furadas. Na altura foi um dia de sol de finais de Junho que tornou a praia bem mais apelativa. Dando como certa a vitória do SIM, as pessoas preferiram a praia à Assembleia de Voto, mesmo não sendo incompatíveis. Agora, foi a liberdade de voto dada aos deputados do PSD que trocou as voltas aos que davam como certo o chumbo da proposta de lei do PS. A surpresa não foi muito diferente!

Os surpreendidos de então tiveram de esperar quase dez anos. A oportunidade para legalização do aborto chegaria só em 2007. Os surpreendidos agora não estão dispostos a esperar. Querem resolver isto já, mesmo que seja em Belém. E lançam agora o debate que não fizeram por serem favas contadas!

 

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