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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Para um Chega, Chega e meio!

O que está em causa na moção de censura ao Governo proposta pelo Chega e  por que está condenada ao fracasso

No debate da moção de censura apresentada pelo Chega, o PSD optou por seguir uma estratégia ... de Chega. 

Na encenação "do populismo e da competência" os deputados do PSD acabaram por responder ao Chega, com Chega e meio.

Não havia necessidade, como dizia o outro. Até porque as oposições foram todas oposição à moção de censura. E bem mais assertivas, eficazes e ... decentes. 

O bicho da Madeira

Moção de censura aprovada na Madeira

Mesmo que ainda há poucos anos fosse de todo improvável, foi sem surpresa que este governo da Região Autónoma da Madeira, de Miguel Albuquerque, caiu. Já nem deveria ter tomado posse, se bem nos lembrarmos ... Mas Miguel Albuquerque e o PSD entenderam por bem passar por isto, e sujeitarem-se a cair por censura, sem honra nem glória. Por uma moção de censura aprovada por toda a oposição.

Nada disto foi nesta altura surpreendente. Há muito que a moção de censura tinha sido apresentada, e há muito que que toda a oposição anunciara que a aprovaria. Apenas foi empurrada por Miguel Albuquerque o mais possível para a frente.

E também não foi surpreendente que, com um microfone à mão, Alberto João Jardim tenha logo culpado a República disto tudo. Que só quer acabar com a autonomia... Vá lá que se esqueceu dos cubanos. Lembrou-se apenas que só depois de ter saído - "quando quis e não quando de Lisboa o empurraram" - é que o caldo se entornou. Que Miguel Albuquerque nunca conseguiu ter o partido na mão. 

E que o partido ganhou bicho. Da Madeira!

 

 

A brincadeira do braço de ferro

Do tabu de Montenegro ao fracasso de Pedro Nuno: a história do debate  decisivo - Política - Jornal de Negócios

Enquanto, depois de bombardear Beirute, Netanyahu manda invadir o Líbano, e chama o Irão para a guerra; e Putin reforça o orçamento e o recrutamento para a guerra para fazer capitular a Ucrânica, por cá brinca-se ao braço de ferro num jogo de palavras à volta do orçamento. 

Evidentemente que o Orçamento reflecte opções políticas, e que essas variam em função de muita coisa. Às vezes - e nem tem sido raro - até só de estar no governo ou na oposição. E que serve para muita coisa, até para forçar eleições.

Foi assim há três anos, em Outubro de 2021, quando António Costa forçou o chumbo do Orçamento para 2022, para ir procurar a maioria absoluta - que lhe fugira em dois anos antes - que lhe permitisse descartar-se da antes utilitária geringonça. E volta a ser assim agora, para o dois em um de Montenegro. 

De uma só assentada Montenegro - em campanha eleitoral desde que empossado primeiro-ministro - empurra o PS para mais longe e o Chega mais para baixo. Os dois movimentos bem podem até abrir espaço para a maioria absoluta. Se não der, mas ficar lá perto é, ainda assim, muito melhor do que o que há.

Tal como há três anos ninguém se importou muito com a falácia justificativa de Costa para rejeitar qualquer negociação, também desta vez ninguém se importará nada com a de Montenegro. Que também não é melhor engendrada: as virtudes da "sua" redução de IRC ainda estão por provar; e "o IRS Jovem" tem tudo para ser inconstitucional e, portanto, impossível de levar à prática.

Fica-se a saber que Montenegro vai forçar o chumbo do Orçamento por duas medidas inócuas: uma que ainda em lado nenhum provou funcionar; e outra que nunca poderá entrar em funcionamento. Mas isso pouco conta. O que vai contar é que Montenegro virá dizer que quem lhe chumbou o orçamento é que atirou o país outra vez para eleições. E o eleitorado, tal como em Janeiro de 2022, nem vai pestanejar para punir os "culpados".

Valha-lhe isso, a Marcelo!

O poder não é apenas afrodisíaco

Mau e incorrigível": Maria Luís Albuquerque arrasa OE2018 mas PSD tem 75  propostas de alteração

Maria Luís Albuquerque - que conhecemos há dez anos, e de quem não nos esquecemos - foi a escolha de Luís Montenegro para a sempre apetecível vaga na Comissão Europeia reservada ao nosso país. Foi o rebuçado de Montenegro ao "passismo" - é a isto que se chama "o cimento" do poder.

O poder não serve só de afrodisíaco, serve acima de tudo para reforçar quem o tem!

 

 

Esclarecedor

Trump ou Kamala? Hugo Soares diz que “teria muita dificuldade” em escolher  - Expresso

No dia em que Kamala Harris - no encerramento da convenção democrata, em Chicago - fez um discurso de aceitação verdadeiramente histórico, ficamos a saber que o Secretário-Geral do do PSD, líder da bancada parlamentar, e braço direito de Luís Montenegro, tem muitas dúvidas em escolher entre Donald Trump e Kamala Harris.

Agradecemos o esclarecimento.

 

Coveiro de si próprio

Esta AD não é uma imitação". Luís Montenegro, Nuno Melo e Câmara Pereira  assinaram acordo | Jornal Nacional | TVI Player

O PSD ainda não percebeu que o André Ventura tem a boca aberta para o engolir.

Por isso continua, cantando e rindo, sem causas próprias, nem nada para propor ao país, afastado de toda a gente de valor que ainda tinha - a oportunidade desperdiçada de aproveitar a qualidade e o valor de Jorge Moreira da Silva é verdadeiramente chocante -, e a ressuscitar "velhas glórias" do passado, que são só velhas e passado,  agarrado à bóia que viu na velha "AD ", hoje uma marca sem "produto". 

Sem olhar para a "boca aberta" de Ventura,  e sem nada perceber do discurso de Pedro Nuno Santos, o PSD vai alegremente cavando a sua própria sepultura!

 

Isto anda bonito...

Fotografia da Visão

Passos recomenda uma aliança dom o Chega, Montenegro finge que não ouve e põe-se a recriar uma história de 40 anos, sobre a qual não diz nada. Põe os outros a falar.

A recriação da AD é tudo pelo que o CDS suspirava. E "chega" a Montenegro, que anda à procura do PPM como de gambozinos, e de independentes como de tesouro escondido. Mas nem tudo é em vão, o CDS não tem votos, mas tem quadros. Que não dão votos, mas podem servir de independentes. E há o método que o Sr Victor Joseph Auguste D’Hondt criou há mais de século e meio...

O IL põe-se de fora, mas lá dentro anda tudo à bofetada. Uns porque não querem ficar de fora. Outros porque só querem estar dentro das listas. Mas lá em cima. 

Os jornais exultam, e dão sondagens que mais não são que lenha para a fogueira que arde no IL.

Faltava o PCP juntar-se à festa. Como não sabe onde ir buscar votos diz-se que "pisca o olho" ao eleitorado do Chega. Boa parte dele de lá saído, como se tem visto por aquele Alentejo fora.

Isto anda bonito, anda. E a procissão ainda só vai no adro ...

O diabo disfarçado de ironia

Congresso do PSD vira “comício” sem barões, mas com passistas

O congresso do PSD deste fim de semana foi mais parecido com um comício do que com um congresso. Lá apareceu Cavaco, a dar perceber que Montenegro o preferiu a Passos. E como se percebe... 

Saiu à pressa, porque a mulher já o esperava para jantar. E Cavaco não é de deixar a mulher à espera, nem de deixar o jantar arrefecer. Passos poderia não ter tanta pressa.

Montenegro lá espalhou promessas. Prometeu tudo. Não a todos, mas aos que se contam em votos. Aumenta pensões, claro. A mínima promete chegar aos 820 euros. E há-de até igualar o salário mínimo. É mesmo assim, iguala a retribuição a quem trabalha a uma pensão a quem não contribuiu. E claro, vai pagar tudo aos professores. Os tais seis anos, seis meses e 23 dias. É tudo para pagar, votem lá...

Nem assim convenceu os companheiros de congresso. Há deles, e parece que não são poucos, que acham nem assim lá "chega". É preciso uma base comum que possa dar o tal élan que permita acrescentar ao que o nosso líder tem feito” - disse Nuno Morais Sarmento, um deles. 

Pois é. O problema é essa "base comum". O IL já deu "tampa". Há o CDS, e o PPM. Mas isso é na História. 

Olha-se à volta ... e não "chega" para "base comum". Então há que contar com os eleitores do PS que se assustam com Pedro Nuno Santos. Ora aí está, como dizia o Ricardo Araújo Pereira, o congresso do PSD elegeu o líder do PS. Os socialistas já não têm que se dar a essa maçada, Montenegro resolve tudo. E até isso.

Em "comício", Montenegro resolve tudo. Tem outro problema: percebe pouco do que se passa à volta. Ainda não percebeu por que é que Francisco Assis foi o primeiro protagonista da candidatura do "radical" Pedro Nuno. Nem por que é se lhe juntou Álvaro Beleza. 

Pois é. Sem Chega, não chega mesmo. E o diabo - afinal ele havia de chegar - é que nos Açores as coisas não correram nada bem, mesmo que disso não desse o Congresso notícia. Nem o próprio José Manuel Bolieiro, agora às voltas com o Presidente Marcelo para lhe dar uma segunda oportunidade, e não dissolver a Assembleia Regional.

O diabo é mesmo assim. Aparece donde menos se espera, e até se disfarça de ironia.

 

 

Pipis e betinhos

OE 2024 é "pipi" e "betinho" considera Luis Montenegro

Anteontem a TVI/CNNP concedeu a Luís Montenegro o mesmo espaço que, na semana passada, tinha oferecido a António Costa. No mesmo espaço, na Biblioteca do ("meu") ISEG, e no mesmo formato. 

Montenegro nem esteve mal, e o produto televisivo que daí resultou até foi bem menos enfadonho do que o do primeiro-ministro. Jornalistas e comentadores - mais ou menos afectos à sua área política, e mais ou menos ligados ao espaço da sua entourage - elogiaram o seu desempenho televisivo. Tinha sido pouco menos que brilhante, com um se não: o timing. Dizia, boa parte deles, que tinha sido a única coisa a correr menos bem. Que, sendo o Orçamento apresentado no dia seguinte, ele deveria ter adiado a entrevista para depois. Para, então, conhecido o Orçamento, abrilhantar o seu desempenho com críticas objectivas. Que, certamente, com a sua argúcia e o seu estruturado pensamento político, teria então oportunidade de ganhar de goleada a Costa.

Não sei se se prestaram a esse papel por ingenuidade, se por excesso de voluntarismo ou se por incompetência. Talvez por de tudo isso um pouco. Ou muito, mesmo. 

É que, do Orçamento, ontem apresentado a tempo e horas, como há muito não se via, já se sabia o suficiente para concluir que não serve para mais nada do que para comer o espaço político deste PSD, de Montenegro. Que, em vez de lhe dar gás, lhe retira oxigénio. Tanto que, do Orçamento, Montenegro só conseguiu falar de "pipis" e "betinhos"!

 

Há sempre forma de arranjar mais problemas

Montenegro corta de vez com o Chega: ″Não é não, ponto final″

O IL não quis participar da maioria que haverá de suportar o governo de Miguel Albuquerque na Madeira. Não era problema, ainda havia o PAN. E anunciou-se o acordo com quem nunca se concorda... 

Pior. Com parte dele. Pior ainda - com a parte que o não pode assinar.

É a Lei de Murphy também aplicada à política. E a Miguel Albuquerque. E, porque para isso se pôs a jeito, a Luís Montenegro.

Está mesmo a correr mal. Primeiro, Miguel Albuquerque anunciou que não governaria se não obtivesse a maioria absoluta nas eleições. Depois, já não era nada disso que tinha dito, mas apenas que só governaria em maioria. E que essa já estava garantida. De tal forma que apresentaria o governo até ao fim da semana. 

Bom ... querem ver que o Chega - com quem nada de nada ... porque não fazia falta - ainda vai afinal fazer falta?

Há gente a quem nunca bastam os problemas que já têm. Têm sempre que arranjar mais. Não estarão todos no PSD, mas há por lá gente dessa que chega...

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