Ainda bem! Ainda bem porque, não deixando de ser invulgar, ficamos a saber que não é o que poderia parecer. São, ao que diz e sem que nada haja que permita duvidar, lugares em empresas de que é accionista. Tudo claro!
E ainda tem tempo para as corridas de automóveis, que é coisa bem mais interessante…
Portugal é um país de super gestores. Do Parlamento para o Governo, do Governo para as empresas e, depois, das empresas para as empresas.
Para outras empresas, umas atrás das outras, porque devem dar o exemplo de mobilidade, a nova descoberta da competitividade do ministro da economia? Não, umas ao lado das outras. Umas a acumular com outras!
Um relatório da Comissão para os Valores Mobiliários (CMVM) publicado ontem diz-nos que há um gestor que tem assento em mais 70 Conselhos de Administração. O que é o Michael Phelps ao pé deste homem? Uma insignificância!
Diz-nos mais: que 17 gestores ocupavam lugares de administração em mais de 30 empresas cotadas em Bolsa e que, em média, cada gestor desempenha funções executivas na Administração de oito empresas cotadas, nem sempre do mesmo grupo.
Com super gestores destes temos certamente empresas bem geridas. E com empresas bem geridas temos uma economia concorrencial, florescente e competitiva. Como se vê!
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