Caras de pau
O PSD assinalou hoje o seu 42º aniversário juntando, no Porto, mas à volta do Marão, duas das suas maiores caras de pau: Durão Barroso e, evidentemente, Pedro Passos Coelho.
Durão Barroso virou-se para o Marão porque o governo português não só não convidou ninguém da União Europeia para a inauguração, como, ainda por cima, não lhe agradece, curvado, os 88 milhões de euros que, para a obra, de lá vieram. Passos, porque não quis por lá aparecer como ex-primeiro ministro, nem - garantiu - apareceria mesmo que fosse primeiro-ministro. Porque, jurou a pés juntos, nunca andou por aí a inaugurar nada enquanto foi chefe do governo... Tinha mais que fazer.
Barroso, com aquela cara de pau torneada por 10 anos de Comissão Europeia, não quis saber quem foi e quem não foi convidado. Achou apenas que aquilo encaixava no seu discurso e na sua dama. Passos, com aquela cara de pau que nunca cora de vergonha, esqueceu-se que, à falta de grandes obras, inaugurava a eito tudo que lhe aparecesse á frente. Até aquela escola que o presidente da Câmara de Paredes foi descobrir para lhe dar a inaugurar. Para que pudesse continuar a fazer de conta que ainda era primeiro ministro ...