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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Isto vai bonito, vai ...

Meios de comunicação social? Só se for de nome...

Lendo - e bem mal, por acaso - o teleponto, num ambiente encenado até ao mais ínfimo pormenor pelo Luís, o Bernardo, de Sócrates, Gouveia e Melo apresentou a sua candidatura, em modo "Miss Universo". Com aplausos, muitos, da plateia bem ensaiada, a cada frase lida.

No fim, não ficamos a saber muito mais do almirante. Que não tinha substância, já desconfiávamos. Quer unir, como todos sempre dizem querer. Quer o que é bom, e não quer o que é mau. Como todos, e a Miss Universo também.

Já sabíamos - já o tinha dito - que se situa politicamente ao centro, entre a social democracia e o socialismo, mas na sala só vimos gente de direita. Lá vimos Carlos Carreiras, Fernando Negrão, Isaltino Morais, Ângelo Correia, Ribeiro e Castro, Chicão ...

Se calhar também já se arrependeu dessa revelação, como se arrependera da posição assumida sobre o serviço militar obrigatório, e de tantas outras coisas em que se tem dito e desdito.

As televisões deliram, e não fazem por menos: Gouveia e Melo já ganhou!

Gostam especialmente de se meter nestas coisas. Na véspera tinham ido a correr para o hotel de Ventura, como tinham corrido atrás da sua ambulância. Já com a notícia da corrupção na contratação de helicópteros para o combate a incêndios, que terão lesado "o Estado em cerca de 100 milhões de euros", entenderam por bem deixar o Ventura em paz. Preferiram, todas, ir bater à porta do ministro Leitão Amaro, cheio de culpa de ter um cunhado pouco recomendável, também envolvido, ignorando olimpicamente a Helibravo, de João Maria Bravo, um dos principais financiadores de Ventura.

Poderiam ter apenas perguntado ao André como é que consegue combater a corrupção recebendo dinheiro da corrupção. Mas não. Não andam atrás dele para lhe fazer perguntas incómodas. Andam atrás dele, por todo o lado, apenas para lhe apontarem as câmaras e os microfones, para que ele mostre e diga o que quer.

Isto vai bonito, vai...

Televisões, comentário e pouca vergonha

Now canal - Esta noite D. Américo Aguiar vai estar presente no programa  Informação Privilegiada. Fique a par de tudo, no canal 9 da MEO, NOS e  Vodafone e em nowcanal.pt #NowCanal #

Foi com alguma perplexidade que há uma semana dei conta que o Cardeal Américo Aguiar, agora Bispo da Diocese de Setúbal, se tinha também convertido ao comentário televisivo, e disso feito fonte de proveitos, presumo.

No caso, na Now, o segundo canal do Correio da Manhã. Que seria supostamente uma espécie de canal premium

O lado premium foi perseguido com a introdução do comentário político com assinatura. Lugares de tribuna entregues a tribunos como Nuno Severiano Teixeira, Vasco Rato, Santana Lopes e António Costa, entretanto (pour cause) substituído por Fernando Medina, gente que influencia mas que, mais importante que tudo, dá influência. Talvez por isso esse espaço de chame "Informação Privilegiada".

Depois descampou para pouco mais que uma extensão da CMTV, acabando ambas como que uma espécie de Mr Dupont e Mr Dupond. Enquanto a CMTV se dedica ao debate taberneiro da bola, a Now ocupa-se dos acidentes e dos crimes. E vice-versa, para que o sangue não pare de escorrer. É a fileira há muito descoberta.

É na bissectriz deste percurso que surge a contratação - no mercado de inverno -  do Cardeal Américo Aguiar. Não cabendo o comentário de assinatura na taberna da bola - onde bem poderia estar a representar o seu Porto - teria de ir parar ao outro lado, à "Informação Privilegiada". E lá está, á sexta-feira, para comentar todos os acidentes, aéreos ou rodoviários, e todas as facadas da semana.

De ontem, destaco dois desses comentários:

O primeiro sobre o acidente aéreo em  em Washington, na quarta-feira. Foi a segunda pessoa, logo a seguir a Trump, a identificar as causas do acidente. Trump encontrou-as nos programas de inclusão e diversidade das anteriores administrações democratas; o Cardeal Américo Aguiar em "falhas graves de equipamentos ou de funcionários" manifestando-se perplexo por isso ter sucedido nos Estados Unidos;

O segundo sobre o que acontecera em Sesimbra na madrugada anterior, para o remeter para o quadro de desvalorização da vida que se instalou na sociedade, desde o seu início, no espaço intra-uterino, ao seu términos, na velhice. 

Fui pesquisar e, curiosamente, a propósito de outro idêntico recente episódio mortal ocorrido no início do ano, no Barreiro, também na sua diocese, na sua qualidade de Bispo, refere-se à violência doméstica como “um verdadeiro cancro da sociedade, impossível de ser combatido”, por mais campanhas que se façam, e “por mais vozes que se levantem, incluindo a do Papa Francisco”. 

Aquilo que, no exercício das suas funções, "é um cancro" passa, no seu espaço de televisão que mais não é que um direito de antena remunerado (nisso não difere para qualquer dos todos os muitos outros, incluindo os que o fizeram, e os que o continuaram a fazer, com claros objectivos políticos pessoais), a ser uma mera consequência da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, e/ou da legalização da morte medicamente assistida.

E isto é pouca vergonha!

A praga da bisbilhotice

Manifesto dos 50+50 exige explicações à PGR sobre divulgação de escuta de  Galamba e Costa - Expresso

Poderemos até conceder que, sem meios - entre eles competência nos seus recursos humanos -, o Ministério Público reduza os seus processos de investigação a escutas telefónicas. Quem não consegue investigar segue pelo caminho da bisbilhotice. Não é assim que se faz Justiça, mas é assim que por cá se faz tudo.

Não dá é para conceder que essas escutas surjam a público nas televisões e nos jornais. Se as escutas divulgadas tiverem conteúdo probatório relevante, é um problema de funcionamento da Justiça. Porque não é à opinião pública que cabe fazer o julgamento judicial. Quando são divulgadas publicamente conversas absolutamente marginais ao que está em "investigação" temos um problema grave no regime. São as instituições a alimentar a velha prática bisbilhoteira que faz de Portugal um país eternamente atrasado.

Despudoramente inaceitável

Pacto corruptivo” condena ex-ministro a 10 anos de cadeia e Ricardo Salgado  a seis - Portugal - Correio da Manhã

De todos os "mega-processos" que há uma década - alguns há mais - se arrastam pelo sistema judicial português, um, ontem, pariu finalmente uma sentença. Que condenou em prisão efectiva Ricardo Salgado (seis anos) e Manuel Pinho (10 anos).  

Claro que vai haver recurso para a Relação. Que, se as penas aí forem confirmadas haverá, depois, novo recuros para o Supremo, e por aí adiante. O mais provável é que, quando transitar em julgado, já ninguém cá esteja para cumprir pena que eventualmente venha a subsistir.

Até aqui nada a que não estejamos habituados. É a Justiça a funcionar, dizem... Que seja!

Também não poderemos dizer que não estejamos habituados a que advogados de defesa nestes processos venham ao espaço público fazer aquilo que apenas lhes compete fazer na barra do Tribunal. De uma maneira ou de outra, todos eles - famosos, mediáticos e por isso altamente bem pagos - tratam de não deixar os seus créditos de notoriedade pública por mãos alheias. Mas aquilo a que pudemos assistir ontem à noite, na CNN Portugal, nunca tinha sido visto. 

Num dos seus sucessivos espaços noticiosos, em "braking news", ou seja lá o que lhe chamem, depois de dar a notícia da sentença do Tribunal, a CNN Portugal convidou para entrevista em estúdio precisamente o advogado de defesa de Manuel Pinho, Ricardo Sá Fernandes. Precisamente o mais useiro e vezeiro em utilizar as televisões para vender "o seu produto". 

Sem contraditório, dispôs de cerca de 10 minutos a seu bel-prazer para convencer a opinião pública do que não tinha conseguido convencer o Tribunal. Não tenho conhecimento de qualquer indignação. Fica aqui a minha!

Indignado me confesso com tamanho despudor. Da estação, da direcção aos jornalistas, e do próprio Ricardo Sá Fernandes, advogado, político e suposto activista. Que tem bem a noção do seu inaceitável comportamento. E da sua impunidade!

 

Certamente por acaso

Debates - Legislativas 2024 - Informação - Entrevista e Debate - RTP

Os debates lá vão seguindo, e deixando indicações. E não, não me estou a referir às "tareias" que o André Ventura vai somando - o homem já está grogue, perdido, de cabeça às voltas, ansiando que isto acabe, e que chegue depressa o dia 10, para depois dizer que as mesas de voto estavam cheias de comunistas e socialistas a pôr cruzes nos votos em branco, e rabiscos nos do seu partido, para contarem por nulos.

Estou a referir-me à discrepância de tempos entre uns debates e outros. Aos vinte e poucos minutos de uns - por acaso, certamente que por mero acaso, entre os candidatos da esquerda - e os quarenta de outros. Evidentemente que também por mero acaso, como aconteceu naquele entre Montenegro e Ventura. E à moderação dos moderadores, como João Adelino Faria, da estação pública. Que acha que tem mais a dizer que os debatentes, e que se acha dono da importância do que há a debater. 

Que acha - e nisso não é infelizmente o único - que os temas importantes se esgotam na imigração, na segurança, e na corrupção. Por acaso, certamente que por mero acaso, são os únicos que interessam a um certo protagonista. Quando por acaso, certamente que por mero acaso, os imigrantes são hoje decisivos na contribuição para a Segurança Social, o país está entre os mais seguros do mundo e é, também por isso, cada vez mais procurado por reformados provenientes dos mais ricos e desenvolvidos países do planeta. E está até abaixo da média europeia no Índice de Percepção da Corrupção

Também será certamente por mero acaso que não encontram importância alguma no escrutínio das actividades, seja como forma de vida, seja como acção política, dos candidatos do partido do mesmo certo protagonista. Nós lá vamos sabendo de algumas, mas tem de ser por outras vias. Pelas televisões é que não!

 

Copianço

Marques Mendes na SIC: “Este será o primeiro orçamento sem défice na ...

“Se um dia perceber que com uma candidatura à Presidência da República serei útil ao país tomo essa decisão”.

Não. Não é Marques Mendes a chegar-se para a fila da frente. É Marques Mendes a confessar que também ele acredita, e sempre acreditou, que as televisões fazem presidentes.

O problema são as cópias. Desconfia-se sempre da cópia. E mais ainda de quem copia!

Uma fraude em breaking news

É horrendo o que uma pessoa isolada pode fazer a partir de casa": Bacelar  Gouveia e as lições que temos de tirar do ataque terrorista travado na  Universidade de Lisboa - CNN

 

A Polícia Judiciária impediu um atentado terrorista na Faculdade de Ciências, em Lisboa. Ou um ataque em massa a estudantes, professores e funcionários da Faculdade. Ou - mais parece - uma experiência criminosa, mesmo carregada de terror, a um rapaz tresloucado.
 
Na verdade a PJ, alertada pelo BBI, deteve um rapaz de 18 anos, pouco sociabilizado e fascinado pelos frequentes ataques a escolas nos Estados Unidos, que teria a acção aprontada para amanhã. Sabemos que todos os dias, se calhar não tantos por cá, mas seguramente pelo mundo fora, são evitados dezenas ou centenas de actos terroristas. Sabemo-lo porque isso é noticiado. Exactamente assim, como a notícia de uma estatística.
 
Provavelmente a própria Polícia Judiciária forneceu a notícia nessa perspectiva. Mais em cima do acontecimento, é certo. Mas isso até poderá dever-se à menor frequência de notícias deste tipo que tem para dar. Como são poucas, deteve o rapaz de manhã e revelou-o ao fim da tarde.
 
E, claro, foi um filão para as televisões, todas "CMTVizadas". Umas mais que outras, mas todas na mesma onda.
 
A  CNN Portugal surgiu ainda não há três meses, prometendo revolucionar o panorama da televisão, e reclamando um estatuto único - ninguém nunca fizera nada igual e era verdade a acabar de chegar pela primeira vez a Portugal. Afinal ... limita-se a copiar a CMTV. E como copiar é fácil, é hoje uma cópia tão fiel que chega a ser difícil distinguir o original.
 
Ao final da tarde deu a noticia. Em primeira mão, como por toda a noite e a todos os minutos reivindicou. Nessa primeira notícia dava conta de um ataque terrorista - claro - que estava planeado para amanhã no Instituto Superior Técnico, e abriu logo ali o filão, começando a surgir comentadores de todo o lado com as banalidades do costume. Dez ou quinze minutos depois, o primeiro directo. Lá está, o directo - a alfa e o ómega desta forma de fazer televisão. 
 
Dois directos, logo a abrir, e anunciar novos dados. O novo dado era, então, e de fonte que não poderiam naturalmente revelar, que o atentado teria lugar no ... Instituto Superior Técnico. Que a repórter começaria por identificar por Instituto Técnico Superior. O segundo repórter não acrescentava nada, limitou-se a babar-se com a grande revelação da colega a revelar o que o pivot em estúdio, agora também ele próprio a babar-se com a nova revelação, tinha revelado na notícia inicial. Cinco minutos depois, talvez nem tanto, o Instituto Superior Técnico passou a Faculdade de Ciências, como se nunca tivessem existido nem fontes nem Instituto Superior Técnico. Ou mesmo Instituto Técnico Superior. Em fundo passavam imagens do FBI, e muitas bandeiras americanas...
 
Este foi apenas o início do festival da CNN/CMTV. Repórteres por todo o lado em directos durante toda a noite ... sempre a dizer exactamente a mesma coisa. Especialistas de tudo a perorar sobre tudo. E comentadores tudólogos a debitar generalidades. Horas e horas a fio, durante toda a noite. E certamente a repetir amanhã durante todo o dia. Em breaking news, obviamente. 
 
Esta CNN é . of course - uma fraude!

 

Sem escrúpulos

Corrida contra o tempo para salvar Rayan: menino de 5 anos está preso num  poço há

Um menino morreu, depois de mais de quatro dias de resistência ao sofrimento no fundo de um poço, no norte de Marrocos, onde caíra na passada terça-feira. No sábado, ao final do dia, depois de dias e noites de escavações para o resgatar do fundo, quando finalmente foi possível chegar-lhe, era já tarde para lhe salvar a vida.

A essa mesma hora milhares de outros meninos morreram pelo mundo fora sem ser notícia. Durante aqueles quatro dias, milhões de meninos sofreram de frio, fome, doença e guerra sem que o mundo se quisesse aperceber disso. Muitos morreram, e muitos virão a morrer nos próximos dias. com a Humanidade na mesma indiferença. 

O drama do pequeno Rayan e dos seus pais não passou despercebido, e tocou fundo em milhões de pessoas neste mundo desumanizado. Mas não ajudou a humanizá-lo, pelo contrário. Pelo menos por cá, entre nós. Não sei se foi assim por todo o lado, mas não me custa nada a admitir que sim, porque hoje tudo corre igual por todo o lado. Com os mesmos objectivos e as mesmas fórmulas!

As televisões sabem como instrumentalizar as emoções mais primárias e irracionais para conquistar audiências, e fazer negócio. A heróica resistência do pequeno Rayan, o drama dos pais, a épica tentativa de salvamento e a incerteza do desfecho eram garantias de produto de sucesso. Bastava-lhes repetir a fórmula, a receita infalível mais que testada: horas e horas de directos, sem acrescentar coisa nenhuma, e o desfile em estúdio de dezenas de "especialistas", a não dizerem mais que banalidades. Mas a encher o chouriço!

 Mas resulta. Resulta sempre!

Tanto que a Sandra Felgueiras, elevada a figura de proa do  jornalismo populista, agora encaixada no sítio certo, depois de mártir na televisão pública, correu para o FB a cantar vitória: " Uma emissão talentosa em torno da top story do dia ... pela primeira vez na sua história a CMTV registou mais audiência que a RTP 1..."

Sem escrúpulos. Não é apenas a Sandra Felgueiras que os não tem. Nem a CMTV que os não teve; a CNNP também não lhe ficou atrás!

 

A abstenção e a futebolização da política

O novo Parlamento: quem ganha e quem perde assentos - SIC Notícias

A abstenção caiu, nas legislativas de anteontem, pela primeira vez desde que há eleições democráticas em Portugal. Tinha vindo sempre a subir desde as primeiras eleições, em 1975, tendo atingido o seu máximo (51.4%)  em 2019, depois dos dos 44% de 2015. Foi ainda a terceira maior de sempre, mas caiu para 42% - perto dos 10 pontos percentuais. 

Levantam-se sempre muitas dúvidas sobre os números da abstenção, que se admitem sempre inflacionados pela hoje absolutamente incompreensível desactualização dos cadernos eleitorais. Mas, como em comparação estão números obtidos nas mesmas condições dos cadernos eleitorais, a objectividade desta queda na abstenção não é passível de contestação. Acresce ainda que esta queda acontece em contexto de pandemia - e num dos seus picos - e com mais 250 mil novos eleitores inscritos, o que valoriza ainda mais este resultado.

Alguns dirão que esta inversão se deve ao alargamento da oferta partidária. Que mais opções de escolha leva mais gente a votar. No entanto as opções que agora foram a votos já tinham estado disponíveis nas últimas legislativas, há pouco mais de dois anos. E é pouco provável que um súbito ímpeto cívico tenha chegado à sociedade portuguesa e motivado os portugueses para uma maior participação eleitoral.

A que se deverá então esta saudável inversão do abstencionismo?

Não tenho resposta. Mas coloco uma hipótese: o negócio das televisões!

As televisões descobriram que o espectáculo político também poderia gerar audiências, e socorreram-se da experiência do futebol. Se o futebol rendia, porque não replicar-lhe a fórmula de sucesso?

Os debates televisivos, outrora maçadores e desmobilizadores, foram o balão de ensaio. Introduziram-lhe o "pré-match", as "flash interview" e, depois, os infindáveis debates de comentário servidos pelas "cartilhas" dos "clubes", cada uma defendendo a sua turba. As sondagens, e especialmente essa coisa do "tracking poll" acrescentaram o sal e a pimenta à receita. E resultou em sucesso, exactamente como no futebol.

Talvez tenha sido isso - a futebolização da política - a contribuir para a descida da abstenção. Não é o mais nobre, nem talvez o melhor caminho ...

Mas é o que é. E o que somos!

 

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