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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

A tragédia da Europa na "paz" na Ucrânia

Análisis sobre las negociaciones de Paz en Ucrania entre Putin y Trump

Trump acha que se pode entender com Putin para desenharem a duas mãos o futuro mapa da Europa, numa espécie de Conferência de Berlim, onde a África é Europa, e a Europa um complexo esquizofrénico do novo eixo Washington-Moscovo. 

Sabe-se que Zelensky pouco voto tem na matéria. Mas isso é uma coisa. Outra é o seu alinhamento com a esquizofrenia. Outra ainda é a sua rápida resposta à gula de Trump.

Bastou-lhe - a ele, Trump - dizer disse que a Ucrânia tem "terrenos valiosos em termos de terras-raras, petróleo e gás, outras coisas" para Zelensky vir a correr, de língua de fora e rabinho a dar a dar, oferecer o dote. 

- "Temos um grande potencial no território que controlamos",  e "estamos interessados em trabalhar, desenvolver, com os nossos parceiros, em primeiro lugar, com os Estados Unidos", apressou-se Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, em declarações à The Associated Press, logo após as declarações de Trump.

"Pode ser lítio. Pode ser titânio, urânio, muitos outros", disse Yermak. "É um grande negócio"!

E rapidamente - em dois dias - Trump anunciou um acordo de princípio para 500 mil milhões de dólares de chamadas terras raras, um grupo específico de 17 elementos químicos essenciais a produção de dispositivos electrónicos, como discos rígidos ou ecrãs de telemóveis.

Do que Trump já anunciou para acabar com a guerra ficou a saber-se que a adesão da Ucrânia à NATO é "irrealista", que a cedência de territórios é uma inevitabilidade, que a União Europeia não vai ser tida nem achada, que é ele e Putin quem põe e dispõe. E que, no fim, então sim, a Europa será chamada a tratar da segurança e da reconstrução da Ucrânia.

É a isto que Trump está a reduzir a Europa. Medvedev, a voz desbragada de Putin, chama-lhe "solteirona fria, louca de ciúmes e raiva". "Feia, fraca e inútil".

É esta a tragédia da Europa. Que não chegou aqui por ser "fria" ou "feia" mas - sim - por se ter deixado "fraca". 

Que festança este acordo UE-Mercosul

Entenda os próximos passos do acordo do Mercosul com a União Europeia |  Agência Brasil

Após mais de duas décadas e meia de conversa, a União Europeia (UE) e o Mercosul alcançaram esta sexta-feira um acordo comercial que, em tese, cria a maior zona de comércio livre do mundo.

Foi anunciado em grande festa por Von der Leyen, enfatizando que permitirá à Europa aceder a um mercado de 268 milhões de consumidores na América do Sul. Lula da Silva festejou o mercado de 450 milhões de consumidores que o Mercosul passa a atingir.

Suficientemente auspicioso!

 

França? Ah... Pois ...

França. Deputados aprovam moção de censura contra o Governo

A moção de censura - na verdade eram duas, uma apresentada pela esquerda, que bastou, e outra pela extrema direita - contra o executivo liderado por Michel Barnier foi aprovada. O governo mais curto da História da França - três meses - caiu, e não poderá haver eleições antes de Junho do próximo ano.

Macron, que destruiu o sistema partidário francês, nem sequer está no país quando "Paris está a arder". 

A França é hoje dívida, défice, e desgoverno. A Alemanha é pouco menos. A União Europeia vai ter que ter que competir com a China, vai ter que se haver com Trump, vai ter de se defender de Putin... E para isso vai ter que reerguer o que sobrar da Ucrânia.  Ah... Pois ...

Mil dias de guerra, o Pedro e o lobo

Biden autoriza Ucrânia a atacar Russia com mísseis de longo alcance dos EUA

Contam-se hoje mil dias de guerra na Ucrânia, a partir daquela madrugada de quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2002, em que a Rússia deu início à invasão do território ucraniano. Era, para Putin, coisa para arrumar no fim-de-semana. Para a maioria dos analistas ocidentais, em quatro dias as tropas russas estariam em kiev.

Já somam mil!

Não terá sido - imagino eu - para assinalar esta contagem redonda que Joe Biden deu luz verde à Ucrânia para utilizar armas americanas de longo alcance, capazes de atingir território russo. Se os mil dias não eram a oportunidade, tudo indica que os 60 que lhe restam de presidência menos a seriam.

Putin respondeu com um documento que, alterando a doutrina do uso de armas nucleares, define que (i) um ataque com armamento convencional, se apoiado por potência nuclear, pode justificar o uso de armas nucleares pela Rússia; e (ii) que qualquer agressão contra a Rússia por um país membro de uma coligação será considerada agressão de toda a coligação. Isto é, Putin voltou a ameaçar com o uso do nuclear, e começa a parecer Pedro na sua história do lobo.

Não se faz ideia se Biden acertou alguma coisa com Trump. Não parece, mas nunca se sabe... Sabe-se que com a União Europeia, não. Porque aí ninguém se entende. Só a França admite poder vir a seguir essa ideia. Alemanha e Itália recusam-na liminarmente, e aos outros nem a questão se põe: simplesmente não possuem armas dessas. Que a UE - Josep Borrell -  diga que concorda com a utilização de mísseis de longo alcance por parte de Kiev é apenas uma opinião. Que não vale nada!

Mil dias é muito tempo. Em guerra, é ainda mais. E no entanto ainda ninguém fala de paz. O problema é mesmo a história do Pedro e do lobo. Se continuarem a deixar passar muitos mais dias, haverá um em que o lobo vem mesmo!

 

 

A segunda vez de Draghi

Relatório de Draghi sugere "mudança radical" na Europa

Embalada pelo canto da sereia da globalização a Europa desindustrializou-se, crente que a sua superioridade tecnológica, e as suas capacidades de investigação e inovação, seriam suficientes para continuarem a garantir às suas marcas confortáveis posições dominantes nos mercados mundiais. E às suas principais economias lugares destacados à cabeça do produto mundial.

Sem darmos conta - se não tivesse sido a pandemia a mostrar-nos como já não conseguíamos fabricar máscaras e ventiladores, o estado a que chegou a indústria europeia seria provavelmente ainda escamoteado - a Europa, que em 1990 detinha 44% da produção mundial de semicondutores, não passa hoje dos 9%. E a China, transformada na fábrica do mundo, deixou de copiar e passou a liderar, como demonstra o novo paradigma da indústria automóvel, da era do eléctrico.

Sem darmos conta, a Europa da superioridade tecnológica de há 30 anos não tem hoje uma única empresa entre os líderes tecnológicos globais. E está claramente a ficar para trás, muito longe do que acontece na América, na "revolução" da inteligência artificial.

É desta perda de competitividade que trata o "Relatório para a Competitividade da Europa” que Mario Draghi apresentou há dias. O diagnóstico é certeiro. Reconheçamos que acertar também não era muito difícil. As soluções é que, agora, são bem mais difíceis.

Há uma década, quando a União Europeia andava convencida que a "crise do euro" (chamaram-lhe crise das dívidas soberanas, mas era mesmo do euro) se resolvia com austeridade, e com bons alunos um pouco por todo o lado, Draghi viu que não era assim, e fez o que tinha de ser feito para salvar o euro. Mas era então Presidente do BCE; tinha o poder. Tomara ele próprio a decisão e dispunha ele próprio dos meios para a executar.

Hoje, não tem nada disso. E provavelmente as suas propostas - algumas ainda muito vagas - irão acabar enroladas nas indefinições estruturais da União Europeia. Na sua falta de decisão política e nos seus dogmas!

Lugares ocupados

Estrasburgo acolhe início do novo Parlamento Europeu e visita de António  Costa - Expresso

Primeiro foi António Costa a ser confirmado Presidente Conselho Europeu. Depois, anteontem, foi Roberta Metsola a ser reeleita na Presidência do Parlamento Europeu. Hoje, foi Ursula Von der Leyen a ser confirmada para mais cinco anos de mandato à frente da Comissão Europeia. Ambas do PPE, e ambas com votação expressiva, o que fez o "establishment" respirar de alívio. 

Todos se entenderam, ninguém roeu a corda, e está completa a distribuição do poder na União Europeia. António Costa, é afinal o único a chegar de novo. Mas é como se não fosse.

 

O elefante na sala ... escura

Conselho Europeu decide abrir negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia  | Euronews

O Conselho Europeu decidiu encetar o processo de adesão da Ucrânia (e da Moldova, mas é a primeira que, evidentemente, conta) à União Europeia, decisão que está a entusiasmar muita gente, mesmo que o único entusiasmo compreensível seja o de Zelensky. 

As decisões de alargamento, como praticamente todas as que respeitam á União, têm que ser tomadas por unanimidade. É o que está nos Tratados - que também só podem ser alterados por decisão unânime dos países membros -, não há volta a dar-lhe.

Polónia e Hungria opunham-se à entrada da Ucrânia. Com a recente mudança de governo na Polónia, subsistia a oposição da Hungria. De Viktor Orbán, o elefante na sala. Em todas as salas do edifício da UE.

O elefante saiu da sala na altura da votação, e os 27 fizeram-se 26. Que, com Orbán lá fora - não se sabe a troco de quê, mas, no mínimo, de muitos milhares de milhões - aprovaram por unanimidade a adesão da Ucrânia. Quando regressou à sala pôde continuar a opor-se, e a gritar ilegalidade. Com a razão toda!

Bem pode Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu - o tal que estava reservado para António Costa - vir, no fim, dizer que "é um sinal claro de esperança para os cidadãos destes países e para o continente europeu". Se há algum sinal claro é o de que tudo está cada vez mais escuro!

 

 

Irrelevância(s)

Ursula von der Leyen e Josep Borrell reúnem-se amanhã com Zelensky

A União Europeia, o antigo "gigante económico e anão político", vem encolhendo a passos largos na última década. De "gigante económico", passou a um ser da estatura média. E, de anão político, passou a microscópico.  E a velha, poderosa e grande Europa passou a irrelevante no actual xadrez mundial, como se viu na Ucrânia, e se vê no Médio Oriente.

Tão irrelevante que não dá sequer para se lhe ver o ridículo do paradoxo que são as posições políticas das suas duas mais importantes lideranças - a Presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, e o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, a que antes se chamava Sr PESC, Josep Borrel - relativamente ao que está a acontecer em Israel e na Palestina.

A Srª Van der Leyen apressou-se a correr para Israel, sem nada que se visse que não a subserviência em forma de espiral irrelevância. O Sr Josep Borrel lembra que a Europa defende há 30 anos a solução de dois Estados, e que o “conflito obriga-nos a comprometermo-nos politicamente com a solução, para a tornar real”. Que a UE  passou 30 anos “a dizer que esta é a solução, mas a fazer muito pouco ou nada” para a alcançar. E que os territórios ocupados por Israel “estão, de acordo com o direito internacional, tão ocupados como os territórios ucranianos invadidos pela Rússia”. Que o território ocupado por Israel “se multiplicou por quatro” enquanto o palestiniano “tem vindo a encolher e a dividir-se em áreas desconexas”.

A irrelevância é tanta que ainda ninguém se irritou com o irrelevante responsável pela política externa europeia. Depois de, por muito menos, Cosgrave ter sido atirado pela janela e afundado a Web Summit. E de Guterres ter sido enterrado vivo nos destroços da ONU.   

 

Quatro meses de guerra

Entenda a crise entre Rússia e Ucrânia e seus efeitos para o mercado –  Thiago de Aragão – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado  financeiro

Passam hoje quatro meses sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Há quatro meses poucos terão admitido que fosse possível aos ucranianos resistirem por tanto tempo, mas todos terão percebido que o mundo mudara nesse 24 de Fevereiro, para nunca mais voltar a ser o mesmo.

Hoje, quatro meses depois, sabe-se apenas que a guerra está para durar. E que o mundo, a mostrar-se cansado da guerra, começa a redesenhar-se.

Com o Conselho Europeu a discutir o alargamento da UE e o estatuto da Ucrânia e da Moldávia, sabendo que terá de abrir essas duas portas em simultâneo, mas também que tem que acelerar todos os processos que estão na fila no resto Balcãs, ou no Cáucaso, tudo regiões complexas e de forte influência histórica e civilizacional  russa. E conhecendo, ou devendo conhecer, o risco dessas decisões, agora a tomar contra o tempo. O tempo que, noutro cenário, permitiria processos intermédios de qualificação institucional que esses países ainda não atingiram, e que agora não há.

Com uma cimeira do G7 perante a novidade de um mundo multipolar que de repente se lhe abriu, e em que a incerteza é o único dado certo. 

E com a NATO a montar quartel-general em Madrid, para começar a decidir novas fronteiras.

Tudo isto a acontecer por estes dias, enquanto a guerra prossegue, inclemente.

Com a Rússia à beira de conquistar o Donbas poderia até admitir-se que pudesse dar por concluída a "sua operação militar especial”. Seria, à luz da apregoada motivação de Putin, uma hipótese provável não fosse o caso de o início da invasão ter explicitado o objectivo Kiev, e a ocupação do poder na capital. Mas poderá também ganhar força de probabilidade à conta justamente desse insucesso inicial.

Soube-se hoje que a Rússia entrou em default, tendo começado a falhar os seus compromissos, e mesmo que se saiba que Putin lida bem com isso, poderia também contribuir para, sentado naquele sucesso militar, dispor o ditador russo a anunciar o fim da "operação militar especial”.   

Mas nem isso significaria o imediato fim da guerra, embora reduzisse certamente a sua intensidade, e permitisse o início de prolongadas negociações. Onde a NATO e a UE poderiam propor o regresso às fronteiras de 23 de Fevereiro, e o envolvimento da ONU na convocação de referendos para definir a soberania dos territórios ocupados. Que Putin dificilmente aceitaria, mas que certamente Zelensky teria de aceitar.

Fora deste cenário, com ou sem declaração do fim da "operação militar especial”, só resta o da guerra prolongada, sabe-se lá por quantos anos. E com que meios. Aí, ficam sem sentido os mapas que por estes dias se estão a traçar na UE e na NATO.

 

A guerra está mesmo a reforçar a União Europeia?

Dia 42 de guerra. NATO quer reforço militar da Ucrânia, Rússia ameaça  represálias contra sanções - Renascença

Ao 48º dia ultimam-se os preparativos para a batalha pelo Donbass, que determinará o destino próximo da guerra. Até aqui os russos acumularam derrotas,  e deixaram cair todos os objectivos. Resta-lhes o Donbass. É agora o objectivo político e militar que  resta a Putin. É aí que joga agora o seu futuro político e pessoal. Tem aí o seu tudo ou nada desta guerra. Por isso substituiu o comando militar, entregando-o ao mais sanguinário dos seus generais - Alexander Dvornikov, com provas dadas na Síria -, e por isso aí começou concentrar todos os recursos ao longo das últimas duas semanas. E por isso estamos à porta dos mais terríveis horrores da guerra, onde as perdas humanas se sobreporão agora à destruição já imposta à Ucrânia.

Putin falhou todos os obectivos de guerra. Não será no Donbass, mesmo que não o falhe também, que evitará o fracasso do seu projecto expansionista imediato. Só mais tarde veremos se terá também falhado o seu objectivo primeiro de destruir a Europa, e a União Europeia, em particular

Começou por se dizer que, com a invasão da Ucrânia, Putin tinha unido o ocidente e tinha reforçado a União Europeia e a NATO. A União Europeia surgia unida nas sanções - mesmo sem se falar na Hungria, de Órban, o ditador reeleito há uma semana, e autêntico cavalo de Tróia de Putin na UE - e decidida como nunca a reforçar o orçamento da defesa. Não da União, que a não tem - não pode ter, nem se vê quando poderá vir a ter -, mas dos países membros, para os reclamados mínimos dos 2% do PIB. 

Não foi tanto assim que aconteceu. Na realidade a unidade foi retórica, e nas sanções foram mais as vozes que as nozes. A União Europeia, e em especial a Alemanha, não dispensaram o gás e o petróleo russo, e continuaram objectivamente a financiar a máquina de guerra russa. Poderiam - e deveriam - não o ter feito,  e provavelmente Putin não teria já recursos para o que se vai seguir no Donbass. Cortar integralmente os negócios com a Rússia teria sido o decisivo contributo para pôr termo à guerra, mas a Alemanha, e grande parte de outros países, não o quiseram. 

Um embargo real (da Europa) às exportações de petróleo e gás da Rússia, permitiria pôr fim ao conflito em menos de dois meses, revelou ontem Andrei Illarionov, ex-assessor económico de Vladimir Putin. Paul Krugman, num artigo no New York Times no passado fim de semana, demonstrou como a Alemanha podia cortar as importações de gás da Rússia, quantificando essa medida numa simples quebra de 2,1% no PIB alemão. Uma quebra - digo eu - que é praticamente 1/3 da que a Alemanha impôs a Portugal com a austeridade da troika, é que é incomparável com a de 25% provocada no PIB grego, que a mesma Alemanha impôs à Grécia nessa altura da crise das dívidas soberanas, há 10 anos.

A Alemanha não quer perder 2% no seu PIB para resolver uma guerra, em que tem responsabilidade - pela forma como tratou Putin,  e na forma como, cega pelo interesse económico, lhe entregou a sua dependência energética - mas, de um momento para o outro, decidiu romper com o seu estatuto de país desarmado e gastá-lo em defesa.

 Em matéria de sanções, o que sobra em palavras, falta em actos. Na militarização é exactamente o contrário, para gáudio do maior negócio do mundo, o do armamento. Mas não é só para a indústria militar que o momento soa a música, é também para os nacionalismos de extrema direita que Putin tem alimentado pela Europa. A França, como se está a ver na disputa presidencial que teve no domingo a primeira volta, poderá evitar para já a chegada da extrema direita ao Eliseu. Mas, como também se está a ver, isso não está longe, e é hoje pouco menos que inevitável. A Alemanha, a maior potência económica europeia, até aqui desarmada, vai tornar-se também uma potência militar, e basta que a sua extrema direita - o AFD - ganhe corda para ficarmos arrepiados.

O anúncio que esta guerra está a unir a Europa que o main stream pôs a circular não é apenas mais uma notícia francamente exagerada. É mais uma mentira de guerra. Nunca Putin, que há duas décadas tenta destruir a União Europeia, esteve mais perto de o conseguir. Aconteça o que (lhe) acontecer até ao fim da guerra!

 

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